É filha de pescadores
Da vila da Nazaré
Assim como o seu amor
O pescador Zé Mané.
Quando ele não vai ao mar
Eles vão dançar o vira.
Numa festa popular
E não há festa mais gira.
Ele leva o seu barrete
E ela as sete saias.
Isto tem o seu sainete
Quando acaba na praia.
Os dois de pé descalço
Caminhando na areia
É caminho com percalço
Em noites de Lua Cheia.
Quando ele vai para a pesca
Ela fica na praia a rezar
Para que ele volte a festa
E irem os dois dançar.
E quando o seu batel
Regressa do alto mar
Ela corre veloz para ele
Para o poder abraçar.
Ela é da Nazaré
E usa sete saias
Para dançar com o Zé
Sabem como é
Ai Jesus, catraias...!
E esse malandrão
As saias quis contar,
Ela disse-lhe então
Tira daí a mão
Não me vás tramar.
A. da fonseca
PEIXE DA ARTE XÁVEGA NA LOTA AO AR LIVRE - NAZARÉ
Da vila da Nazaré
Assim como o seu amor
O pescador Zé Mané.
Quando ele não vai ao mar
Eles vão dançar o vira.
Numa festa popular
E não há festa mais gira.
Ele leva o seu barrete
E ela as sete saias.
Isto tem o seu sainete
Quando acaba na praia.
Os dois de pé descalço
Caminhando na areia
É caminho com percalço
Em noites de Lua Cheia.
Quando ele vai para a pesca
Ela fica na praia a rezar
Para que ele volte a festa
E irem os dois dançar.
E quando o seu batel
Regressa do alto mar
Ela corre veloz para ele
Para o poder abraçar.
Ela é da Nazaré
E usa sete saias
Para dançar com o Zé
Sabem como é
Ai Jesus, catraias...!
E esse malandrão
As saias quis contar,
Ela disse-lhe então
Tira daí a mão
Não me vás tramar.
A. da fonseca
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