em que o algodão está sujo de limpar as palavras
a verdade da cal, do giz
foi absorvida pelo negro da ardósia
onde cada monstro, tem outro, mais outro ainda, sósia
devorando a luz das ideias alvas
o negro e o cinzento
abocanham no abismo, a esperança
destroem e minam a minha confiança
nesta procissão de crânios
de promessas calvas.
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