O Presidente da República instou hoje os jovens a empenharem-se em “missões e causas essenciais ao futuro do país” com a mesma coragem e determinação com que fizeram os militares que participaram há 50 anos na guerra em África.
“Importa que os jovens deste tempo se empenhem em missões e causas essenciais ao futuro do país com a mesma coragem, o mesmo desprendimento e a mesma determinação com que os jovens de há 50 anos assumiram a sua participação na guerra do Ultramar”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.
Pois, acrescentou, enquanto portugueses, não haverá “causa maior” do que dedicar o esforço e a iniciativa “ao serviço da nação e dos combates que é necessário continuar a vencer, para promover um futuro mais justo, mais seguro e mais próspero”.
“Juntos continuaremos a afirmar Portugal”, disse Cavaco Silva, numa intervenção na cerimónia de homenagem aos combatentes, por ocasião do 50º aniversário do início da guerra em África, que decorreu no Forte do Bom Sucesso, em Lisboa.
Grande parte do discurso do Presidente da República, que é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, foi dedicada a homenagear àqueles que estiveram envolvidos durante quase 14 anos na guerra do Ultramar, nomeadamente os cerca de nove mil portugueses que aí morreram.
“Para lá da memória, impõe-se o reconhecimento de todos os que, pela sua acção na defesa de Portugal, sofreram no corpo e na alma o preço do dever cumprido. São merecedores do nosso profundo respeito”, sublinhou, saudando também “com especial apreço” os militares de etnia africana que de “forma valorosa” lutaram ao lado dos portugueses.
Por isso, frisou, a cerimónia agora realizada não é de uma homenagem a “uma época, um regime ou a uma guerra”, mas simplesmente “uma homenagem da pátria àqueles que se encontram entre os seus melhores servidores”.
Reconhecendo que os soldados portugueses foram em África “soldados de excepção”, o Presidente da República destacou ainda a forma como venceram depois o desafio de refazer as suas vidas quando regressaram a Portugal, “começando tudo de novo, fazendo apelo ao espírito empreendedor e à capacidade de lutar”.
Cavaco Silva deixou ainda uma nota sobre a forma como se conseguiu abrir caminho para uma “cooperação fraterna e frutuosa” com os “países irmãos” africanos e sobre a “mais valia” da experiência de quem combateu em África e que quem criou condições para que Portugal seja um país “democrático, mais livre, mais solidário e mais aberto ao mundo”.
“O país será mais bem defendido se contar com a mais-valia da vossa experiência e da vossa participação activa, como exemplo e fonte de motivação para os mais jovens que, tendo crescido num ambiente de maior conforto e de paz, enfrentam o futuro num mundo incerto, onde as crises e o conflito não deixam de ser uma constante”, sustentou.
nota = António Garrochinho = Foi a guerra colonial uma CAUSA ! Foi ESSENCIAL !
Os jovens foram obrigados a ir á guerra e os que não desertaram foram presos e até assassinados. Este é um discurso fascista que faz a apologia do antigo ultramar e como tal é uma vergonha.
Pois, acrescentou, enquanto portugueses, não haverá “causa maior” do que dedicar o esforço e a iniciativa “ao serviço da nação e dos combates que é necessário continuar a vencer, para promover um futuro mais justo, mais seguro e mais próspero”.
“Juntos continuaremos a afirmar Portugal”, disse Cavaco Silva, numa intervenção na cerimónia de homenagem aos combatentes, por ocasião do 50º aniversário do início da guerra em África, que decorreu no Forte do Bom Sucesso, em Lisboa.
Grande parte do discurso do Presidente da República, que é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, foi dedicada a homenagear àqueles que estiveram envolvidos durante quase 14 anos na guerra do Ultramar, nomeadamente os cerca de nove mil portugueses que aí morreram.
“Para lá da memória, impõe-se o reconhecimento de todos os que, pela sua acção na defesa de Portugal, sofreram no corpo e na alma o preço do dever cumprido. São merecedores do nosso profundo respeito”, sublinhou, saudando também “com especial apreço” os militares de etnia africana que de “forma valorosa” lutaram ao lado dos portugueses.
Por isso, frisou, a cerimónia agora realizada não é de uma homenagem a “uma época, um regime ou a uma guerra”, mas simplesmente “uma homenagem da pátria àqueles que se encontram entre os seus melhores servidores”.
Reconhecendo que os soldados portugueses foram em África “soldados de excepção”, o Presidente da República destacou ainda a forma como venceram depois o desafio de refazer as suas vidas quando regressaram a Portugal, “começando tudo de novo, fazendo apelo ao espírito empreendedor e à capacidade de lutar”.
Cavaco Silva deixou ainda uma nota sobre a forma como se conseguiu abrir caminho para uma “cooperação fraterna e frutuosa” com os “países irmãos” africanos e sobre a “mais valia” da experiência de quem combateu em África e que quem criou condições para que Portugal seja um país “democrático, mais livre, mais solidário e mais aberto ao mundo”.
“O país será mais bem defendido se contar com a mais-valia da vossa experiência e da vossa participação activa, como exemplo e fonte de motivação para os mais jovens que, tendo crescido num ambiente de maior conforto e de paz, enfrentam o futuro num mundo incerto, onde as crises e o conflito não deixam de ser uma constante”, sustentou.
nota = António Garrochinho = Foi a guerra colonial uma CAUSA ! Foi ESSENCIAL !
Os jovens foram obrigados a ir á guerra e os que não desertaram foram presos e até assassinados. Este é um discurso fascista que faz a apologia do antigo ultramar e como tal é uma vergonha.
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