Acabou a electricidade barata
António Mexia, antigo ministro das Obras Públicas do Governo de Santana Lopes e actual Presidente do Conselho de Administração da EDP, em entrevista ao caderno de Economia do Expresso avisa os portugueses de acabou a era da electricidade barata.
Há muito que os portugueses sentem isso na sua conta da electricidade não precisava de se incomodar ao afirmá-lo.
Se há coisa que não se pode dizer da sua gestão é que tenha apostado numa politica tarifária que tenha salvaguardado o poder de compra dos portugueses.
Desde que assumiu a presidência da EDP em 2006, os preços da electricidade para os consumidores domésticos (famílias) subiram 19.2%, enquanto a inflação acumulada foi de 9,1%, logo a subida da electricidade foi superior à inflação em 9,3%. Em termos reais a electricidade está mais cara 9,3%, do que quando este Sr. António Mexia foi nomeado Presidente da EDP.
Encontrapartida os lucros líquidos da EDP nos últimos 5 anos foram de 6 339,5 milhões de euros, isto é, 1 267,9 milhões de euros por ano.
Percebe-se que os accionistas da EDP estejam satisfeitos com a sua gestão e em especial os investidores estrangeiros, que representam já cerca de 50% do capital da Empresa, da mesma forma que facilmente se entende que as famílias portuguesas se insurjam contra a politica tarifária da EDP.
Percebem agora cada vez mais as famílias portuguesas porque é que o PCP sempre se bateu contra a privatização desta empresa e ainda hoje defende a sua nacionalização.
Enquanto os sectores fundamentais da economia, entre os quais o sector electrico, não estiverem nacionalizados, o papel de Mexias e quejandos é sacar o máximo que puderem do bolso das famílias, para engrossarem os lucros dos seus accionista nacionais e estrangeiros, sejam eles grupos financeiros, fundos de investimento, fundos de pensões ou outras empresas do sector que espreitam as melhores oportunidades de negócio e que se estão nas tintas para a importância crescente do serviço público de fornecimento de electricidade na qualidade de vida das populações.
Há muito que os portugueses sentem isso na sua conta da electricidade não precisava de se incomodar ao afirmá-lo.
Se há coisa que não se pode dizer da sua gestão é que tenha apostado numa politica tarifária que tenha salvaguardado o poder de compra dos portugueses.
Desde que assumiu a presidência da EDP em 2006, os preços da electricidade para os consumidores domésticos (famílias) subiram 19.2%, enquanto a inflação acumulada foi de 9,1%, logo a subida da electricidade foi superior à inflação em 9,3%. Em termos reais a electricidade está mais cara 9,3%, do que quando este Sr. António Mexia foi nomeado Presidente da EDP.
Encontrapartida os lucros líquidos da EDP nos últimos 5 anos foram de 6 339,5 milhões de euros, isto é, 1 267,9 milhões de euros por ano.
Percebe-se que os accionistas da EDP estejam satisfeitos com a sua gestão e em especial os investidores estrangeiros, que representam já cerca de 50% do capital da Empresa, da mesma forma que facilmente se entende que as famílias portuguesas se insurjam contra a politica tarifária da EDP.
Percebem agora cada vez mais as famílias portuguesas porque é que o PCP sempre se bateu contra a privatização desta empresa e ainda hoje defende a sua nacionalização.
Enquanto os sectores fundamentais da economia, entre os quais o sector electrico, não estiverem nacionalizados, o papel de Mexias e quejandos é sacar o máximo que puderem do bolso das famílias, para engrossarem os lucros dos seus accionista nacionais e estrangeiros, sejam eles grupos financeiros, fundos de investimento, fundos de pensões ou outras empresas do sector que espreitam as melhores oportunidades de negócio e que se estão nas tintas para a importância crescente do serviço público de fornecimento de electricidade na qualidade de vida das populações.
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