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"Esteve aqui no hospital a polícia dos polícias. Falámos durante duas horas e apresentei queixa contra os polícias que fizeram isto, contra o Presidente da Republica e contra o ministro do Interior, que é o chefe da polícia. Nunca na minha vida pensei ter um advogado", afirmou Jerome Rodrigues, que é canalizador e vive nos arredores de Paris, em declarações à Agência Lusa.
O luso-descendente, que tem ganho notoriedade no seio do movimento dos coletes amarelos em França contando com mais de 40 mil seguidores na sua página de Facebook, afirma que é "um pacifista" e chegou à linha da frente da manifestação de sábado na Praça da Bastilha para "tirar de lá os coletes amarelos para que eles não se aleijassem".
"A polícia conhece-me porque faço parte da organização da manifestação e tratam-me por 'Senhor Rodrigues'. Acho que o polícia que me atingiu sabia quem eu era. Não digo que foi de propósito, mas eu tenho sempre um chapéu e uma grande barba. Até uma avozinha no meio de França sabe quem eu sou hoje em dia", considerou o português, indicando que nunca vai com máscara de gás nem capacete para as manifestações.
Quanto ao seu estado de saúde, Jerome Rodrigues foi sujeito a uma operação de cinco horas no sábado onde os médicos tentaram salvar o seu olho direito. Levou vários pontos e só o tempo dirá se perdeu completamente a vista, permanecendo agora alguns dias no hospital sem poder trabalhar.
No entanto, esta lesão não trava Jerome. "Diz-se que o que não nos mata torna-nos mais fortes. Podem cortar-me um braço ou uma perna, mas eu não vou acabar com o movimento. Ainda tenho mais motivação para me manifestar", disse o canalizador.
A França é um dos únicos países na União Europeia que continua a usar granadas de gás lacrimogéneo que contêm uma pequena quantidade de explosivos TNT para travar manifestações e desacatos da ordem pública.
Vários manifestantes dos 'coletes amarelos' já foram atingidos gravemente por estas granadas, que levaram à amputação de membros e ferimentos noutras partes do corpo.
Um grupo de advogados que representa estes feridos já veio pedir publicamente para que a utilização destes engenhos seja interdita definitivamente.
O luso-descendente, que tem ganho notoriedade no seio do movimento dos coletes amarelos em França contando com mais de 40 mil seguidores na sua página de Facebook, afirma que é "um pacifista" e chegou à linha da frente da manifestação de sábado na Praça da Bastilha para "tirar de lá os coletes amarelos para que eles não se aleijassem".
"A polícia conhece-me porque faço parte da organização da manifestação e tratam-me por 'Senhor Rodrigues'. Acho que o polícia que me atingiu sabia quem eu era. Não digo que foi de propósito, mas eu tenho sempre um chapéu e uma grande barba. Até uma avozinha no meio de França sabe quem eu sou hoje em dia", considerou o português, indicando que nunca vai com máscara de gás nem capacete para as manifestações.
Quanto ao seu estado de saúde, Jerome Rodrigues foi sujeito a uma operação de cinco horas no sábado onde os médicos tentaram salvar o seu olho direito. Levou vários pontos e só o tempo dirá se perdeu completamente a vista, permanecendo agora alguns dias no hospital sem poder trabalhar.
No entanto, esta lesão não trava Jerome. "Diz-se que o que não nos mata torna-nos mais fortes. Podem cortar-me um braço ou uma perna, mas eu não vou acabar com o movimento. Ainda tenho mais motivação para me manifestar", disse o canalizador.
A França é um dos únicos países na União Europeia que continua a usar granadas de gás lacrimogéneo que contêm uma pequena quantidade de explosivos TNT para travar manifestações e desacatos da ordem pública.
Vários manifestantes dos 'coletes amarelos' já foram atingidos gravemente por estas granadas, que levaram à amputação de membros e ferimentos noutras partes do corpo.
Um grupo de advogados que representa estes feridos já veio pedir publicamente para que a utilização destes engenhos seja interdita definitivamente.
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