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O lago Baikal, na Sibéria (Rússia), é lago de água doce com maior volume de água do mundo, com 23000 quilómetros cúbicos, cerca de 20% de toda a água que não está retida em forma de gelo.
A gestão cuidada da interferência humana no ciclo hidrológico é essencial para assegurar o futuro da própria humanidade. A quantidade de água disponível, desde que bem gerida, é globalmente suficiente para qualquer cenário de crescimento demográfico, mas para que a água não seja um fator limitante do desenvolvimento e, mesmo, de sobrevivência em vastas zonas do mundo, é essencial que seja gerida de uma forma integrada (envolvendo abordagens técnicas, ecológicas e sócioeconómicas), no contexto adverso das alterações climáticas e certamente melhor que hoje, e num contexto adverso de alterações climáticas.
Relevância da água no Mundo
Esquema geral dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais. Reproduzido com permissão de RASARP, Volume 1 (2013).
A água cobre cerca de 70% da superfície da Terra e totaliza um volume de 1386 milhões de quilómetros cúbicos ([1]). Não obstante, a quantidade de água doce disponível para utilização humana é limitada pelas condições naturais do planeta. A água doce é geralmente definida como a água com uma salinidade inferior a 1% da observada nos oceanos, ou seja, cerca de 0.35‰.
na parte final pode consultar uma apresentação sobre a água existente na Terra.
De facto, apenas 2,5% de toda a água existente na Terra é doce, sendo o resto salgada (a maior parte encontra-se nos oceanos). Destes 2,5%, a maior parte (1,8%) está retida em forma de gelo na Antártida, no Ártico e nos glaciares, não estando disponível para uso humano.
As necessidades em água da humanidade e dos ecossistemas terrestres têm de ser satisfeitas com base nos restantes 0,7% da água doce existente no planeta, que totalizam cerca de 10,7 milhões de quilómetros cúbicos ([2]).
A distribuição desses 0,7 % de água doce na Terra, num determinado instante, é a seguinte:
na parte final pode consultar uma apresentação sobre a água existente na Terra.
De facto, apenas 2,5% de toda a água existente na Terra é doce, sendo o resto salgada (a maior parte encontra-se nos oceanos). Destes 2,5%, a maior parte (1,8%) está retida em forma de gelo na Antártida, no Ártico e nos glaciares, não estando disponível para uso humano.
As necessidades em água da humanidade e dos ecossistemas terrestres têm de ser satisfeitas com base nos restantes 0,7% da água doce existente no planeta, que totalizam cerca de 10,7 milhões de quilómetros cúbicos ([2]).
A distribuição desses 0,7 % de água doce na Terra, num determinado instante, é a seguinte:
- 10530000 quilómetros cúbicos estão armazenados em aquíferos subterrâneos.
- 129000 quilómetros cúbicos encontram-se a circular na atmosfera.
- 91000 quilómetros cúbicos estão armazenados nos lagos naturais.
- 29090 quilómetros cúbicos estão incorporados nos pântanos, solos e nos seres vivos.
- 2120 quilómetros cúbicos encontram-se a escoar nos rios, volume constantemente substituído pela precipitação e o degelo registado nas bacias de drenagem.
Áreas da Terra com consumos de eletricidade mais elevados (identificadas por uma cor clara), utilizados como indicador de maior densidade populacional.
A água doce está distribuída de forma muito desigual na superfície da Terra. Menos de dez Países concentram 60% dos recursos de água doce disponíveis: Brasil, Rússia, China, Canadá, Indonésia, USA, Índia, Colômbia e República Democrática do Congo.
As áreas com maior concentração de água doce renovável na Terra incluem as bacias hidrográficas dos rios Amazonas e Orinoco (15% do escoamento total da Terra), na América do Sul, a bacia hidrográfica do rio Yangtze, na zona este da Ásia, a zona sul e sudeste asiática (18% do escoamento total da Terra), incluindo as bacias hidrográficas dos rios Brahmaputra, Irrawaddy e Mekong, o Canadá, com cerca de 10% do escoamento da Terra em rios como o Mackenzie e o Yukon, a Sibéria, com as bacias dos rios Yenisey (cerca de 5% do escoamento superficial mundial), Ob e Lena, e as bacias hidrográficas dos rios Fly e Sepik, na Nova Guiné. As bacias hidrográficas ibéricas, com dimensões bastante mais reduzidas, têm escoamentos mais modestos.
As áreas com maior concentração de água doce renovável na Terra incluem as bacias hidrográficas dos rios Amazonas e Orinoco (15% do escoamento total da Terra), na América do Sul, a bacia hidrográfica do rio Yangtze, na zona este da Ásia, a zona sul e sudeste asiática (18% do escoamento total da Terra), incluindo as bacias hidrográficas dos rios Brahmaputra, Irrawaddy e Mekong, o Canadá, com cerca de 10% do escoamento da Terra em rios como o Mackenzie e o Yukon, a Sibéria, com as bacias dos rios Yenisey (cerca de 5% do escoamento superficial mundial), Ob e Lena, e as bacias hidrográficas dos rios Fly e Sepik, na Nova Guiné. As bacias hidrográficas ibéricas, com dimensões bastante mais reduzidas, têm escoamentos mais modestos.
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Todavia, a variação da disponibilidade de água no território de cada Pais pode ser significativa, com países a apresentarem regiões muito húmidas e muito secas (por exemplo Austrália, Brasil e América do Norte).
Por outro lado, a água pode não estar disponível nos períodos em que é necessária, face às variações na precipitação e escoamento registadas nas diferentes estações do ano, com períodos mais secos que alternam com períodos mais húmidos. A ocorrência de fenómenos extremos como as secas e as cheias também contribui para a variabilidade na disponibilidade de água em muitos locais.
Todavia, a variação da disponibilidade de água no território de cada Pais pode ser significativa, com países a apresentarem regiões muito húmidas e muito secas (por exemplo Austrália, Brasil e América do Norte).
Por outro lado, a água pode não estar disponível nos períodos em que é necessária, face às variações na precipitação e escoamento registadas nas diferentes estações do ano, com períodos mais secos que alternam com períodos mais húmidos. A ocorrência de fenómenos extremos como as secas e as cheias também contribui para a variabilidade na disponibilidade de água em muitos locais.
A gestão cuidada da interferência humana no ciclo hidrológico é essencial para assegurar o futuro da própria humanidade. A quantidade de água disponível, desde que bem gerida, é globalmente suficiente para qualquer cenário de crescimento demográfico, mas para que a água não seja um fator limitante do desenvolvimento e, mesmo, de sobrevivência em vastas zonas do mundo, é essencial que seja gerida de uma forma integrada (envolvendo abordagens técnicas, ecológicas e sócioeconómicas), no contexto adverso das alterações climáticas e certamente melhor que hoje, e num contexto adverso de alterações climáticas.
A gestão cuidada da interferência humana no ciclo hidrológico é essencial para assegurar o futuro da própria humanidade. A quantidade de água disponível, desde que bem gerida, é globalmente suficiente para qualquer cenário de crescimento demográfico, mas para que a água não seja um fator limitante do desenvolvimento e, mesmo, de sobrevivência em vastas zonas do mundo, é essencial que seja muito bem gerida, certamente melhor que hoje, e num contexto adverso de alterações climáticas.
Continua também a haver uma quantidade intolerável de pessoas em situação de pobreza, sem acesso digno a serviços água potável e saneamento, ainda há uma grande quantidade de massas de água afetadas ou praticamente inutilizadas pela poluição e vastas zonas povoadas crónicamente afetadas por fenómenos extremos de secas e cheias.
Felizmente, já existem condições e tecnologias para aproveitar localmente a água da chuva, para reutilizar as águas residuais, por mais poluídas que estejam, e para dessalinizar a água do mar e águas salobras. No entanto, algumas destas tecnologias têm ainda custos elevados, incomportáveis em muitas situações, requerem elevados consumos de energia e têm impacto ambiental significativo.
A água subterrânea poluída é menos visível que a superficial mas é mais difícil de recuperar do que as águas de superfície poluídas.
A água subterrânea encontra-se armazenada nos poros e interstícios das rochas na zona saturada, sendo os aquíferos as formações que contêm água subterrânea e que a podem ceder em quantidades economicamente aproveitáveis. A água subterrânea pode ser utilizada no abastecimento às populações, na atividade agrícola e na produção industrial.
A utilização sustentável da água subterrânea deve considerar o volume de água disponível no aquífero e a quantidade de água que se infiltra a partir da precipitação (recarga), não devendo o volume captado por em causa a quantidade e a qualidade da água armazenada.
O homem interfere com o ciclo hidrológico, derivando água temporariamente de uma componente do ciclo, por exemplo através da bombagem dos aquíferos ou de uma captação num rio ou albufeira. A água é depois utilizada, nomeadamente no abastecimento de casas e indústrias, na rega de culturas agrícolas e na produção de electricidade. Depois de utilizada, a água retorna à mesma ou a outra componente do ciclo hidrológico.
A água utilizada tem geralmente uma menor qualidade, requerendo tratamento antes de ser descarregada no meio recetor.
Continua também a haver uma quantidade intolerável de pessoas em situação de pobreza, sem acesso digno a serviços água potável e saneamento, ainda há uma grande quantidade de massas de água afetadas ou praticamente inutilizadas pela poluição e vastas zonas povoadas crónicamente afetadas por fenómenos extremos de secas e cheias.
Felizmente, já existem condições e tecnologias para aproveitar localmente a água da chuva, para reutilizar as águas residuais, por mais poluídas que estejam, e para dessalinizar a água do mar e águas salobras. No entanto, algumas destas tecnologias têm ainda custos elevados, incomportáveis em muitas situações, requerem elevados consumos de energia e têm impacto ambiental significativo.
A água subterrânea poluída é menos visível que a superficial mas é mais difícil de recuperar do que as águas de superfície poluídas.
A água subterrânea encontra-se armazenada nos poros e interstícios das rochas na zona saturada, sendo os aquíferos as formações que contêm água subterrânea e que a podem ceder em quantidades economicamente aproveitáveis. A água subterrânea pode ser utilizada no abastecimento às populações, na atividade agrícola e na produção industrial.
A utilização sustentável da água subterrânea deve considerar o volume de água disponível no aquífero e a quantidade de água que se infiltra a partir da precipitação (recarga), não devendo o volume captado por em causa a quantidade e a qualidade da água armazenada.
O homem interfere com o ciclo hidrológico, derivando água temporariamente de uma componente do ciclo, por exemplo através da bombagem dos aquíferos ou de uma captação num rio ou albufeira. A água é depois utilizada, nomeadamente no abastecimento de casas e indústrias, na rega de culturas agrícolas e na produção de electricidade. Depois de utilizada, a água retorna à mesma ou a outra componente do ciclo hidrológico.
A água utilizada tem geralmente uma menor qualidade, requerendo tratamento antes de ser descarregada no meio recetor.
Relevância da água no Mundo
Esquema geral dos serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais. Reproduzido com permissão de RASARP, Volume 1 (2013).
As utilizações da água
A indústria da água integra o abastecimento de água potável (captação, tratamento, transporte e distribuição) e o saneamento de águas residuais (coleta, transporte, tratamento e descarga).
A indústria da água integra o abastecimento de água potável (captação, tratamento, transporte e distribuição) e o saneamento de águas residuais (coleta, transporte, tratamento e descarga).
[1] World fresh water resources (1993). Shiklomanov's, I. Em: Peter H. Gleick (ed.), Water in Crisis: A Guide to the World's Fresh Water Resources (Oxford University Press, New York.
[2] 1 quilómetro cúbico corresponde aproximadamente ao volume de 400000 piscinas olímpicas.
[2] 1 quilómetro cúbico corresponde aproximadamente ao volume de 400000 piscinas olímpicas.
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Colocar toda a água do mundo em um grande cubo
Uma das experiências mais incompreensíveis que tenho é estar em uma praia olhando para o oceano. É apenas uma quantidade de água. E então há toda esta água subterrânea, e mais na atmosfera, e há lagos e rios e córregos e pântanos e pântanos e neve e geleiras e lagoas e poças.
Então eu estive pensando sobre toda essa água e como eu realmente não tenho controle sobre o quanto isso realmente existe. Está claro o que precisa acontecer
Eu preciso de um cubo para a medição.
Eu preciso colocar toda a água do mundo em cubos para que eu possa ver tudo de uma vez e entender o quanto realmente existe. É apenas justo.
Vamos começar examinando onde toda a água da Terra existe
Ok, então quase toda a água da Terra - mais de 97% - está lá nos oceanos.
Isso não é extremamente surpreendente, mas o que me interessa é que dos 3% de toda a água que é água doce, apenas a 0,3% (ou 3 / 1000ths) de que é o tipo de água doce existe sabemos bem em -lagos, rios e outras águas superficiais que os seres humanos e a maioria dos outros animais bebem.
O restante da água doce - 99,7% dela - é de calotas de gelo e glaciares, água subterrânea e água flutuando na atmosfera. Na verdade, todos os lagos do mundo representam apenas cerca de 1/250 da quantidade de água nas geleiras e calotas polares.
De qualquer maneira, se você pegasse toda aquela água e a colocasse em um cubo enorme, quão grande seria o cubo?
Abaixo, veja a Terra com a água em todos os lugares normais, e então vamos tirar toda a água e colocá-la em um cubo em cima dos EUA.
. Toda a água subterrânea, na superfície e na atmosfera chega a cerca de 332 milhões de milhas cúbicas. Isso faz um cubo com um lado de 693 milhas, cuja base se estende de Indianápolis a Denver. Não parece que você poderia encher o Pacífico com a água naquele cubo, muito menos todo o resto. Então eu acho que a grande conclusão aqui é que os oceanos da Terra não são nada mais que um filme fino na superfície da Terra, relativamente falando.
E quão grande seria um cubo apenas da água doce?
Teria os lados 202 quilômetros de comprimento e ficaria bem em cima de Iowa.
E o cubo de água potável?
Seus lados teriam 29 milhas de comprimento e se encaixaria em Rhode Island.
Deu a impressão de que todos os lagos e rios do mundo se encaixariam naquele cubo. E essa é a água potável que todos os animais têm para compartilhar.
Vamos continuar-
Dentro deste cubo de água potável, você poderia cortar um cubo menor (lados de 8 milhas) que contém todos os rios, riachos e riachos da Terra - a Amazônia, o Mississippi, o Nilo e todo o resto - e outro (6,5 milhas). lados) que contém toda a água dentro de todos os seres vivos da Terra. Estes ficariam confortavelmente no topo do Queens e do Brooklyn.
Apenas por diversão, vamos colocar cada um dos Grandes Lagos em cubos. Cada cubo está ao lado de seu próprio lago:
E vamos olhar para os oceanos individualmente. Vamos jogar também no pequeno cubo do Mediterrâneo:
Para recapitular:
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