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domingo, 27 de janeiro de 2019

Conselheiro das Comunidades admite que portugueses na Venezuela estão divididos


O conselheiro das Comunidades Portuguesas na Venezuela José Fernando de Campos admitiu hoje que os portugueses no país estão divididos no apoio ao governo de Nicolas Maduro, considerando que não é possível falar em nome da comunidade.
Contactado pela Agência Lusa o conselheiro recordou que existe uma parte da comunidade que apoia o executivo de Nicolas Maduro enquanto outros estão do lado da oposição, que apoiou a autoproclamação do presidente do Parlamento, Juan Guaidó, como chefe de Estado.
“Falar em nome da comunidade é um bocado difícil, podemos dar perceção especial pessoal daquilo que a gente vê e que sente na comunidade, mas nunca falar em nome da comunidade”, vincou.
A tensão política que se junta à crise económica está a criar um ambiente de instabilidade social que preocupa José Fernando de Campos.
“A comunidade está preocupada”, mas, “cada dia que passa, são menos as expectativas” de uma mudança do regime.
Juan Guaidó autoproclamou-se Presidente interino da Venezuela, uma decisão que foi apoiada por vários países, entre os quais o Brasil e os Estados Unidos.
Em resposta, Nicolas Maduro acusou Guaidó de forçar um golpe de Estado e as autoridades militares já juraram fidelidade à ordem legal do regime ‘chavista’.
“Quem estivesse à espera de que o Governo venezuelano não reagisse da maneira que reagiu está a viver noutro sítio”, ironizou José Fernando de Campos.
“Independentemente da tendência política, se estamos ou não de acordo, perante uma situação como esta, o Governo venezuelano tinha que reagir. Reagiu como reagiria qualquer Governo”, frisou o conselheiro.
Quando ao futuro próximo, José Fernando de Campos teme que a Venezuela seja agora um palco de um confronto internacional, com o alinhamento dos apoios dos EUA, China e Rússia.
Sobre os confrontos das ruas e as notícias de assaltos a estabelecimentos de portugueses nos estados de Miranda e Vargas, José Fernando de Campos minimizou os incidentes tendo em conta a crise no país.
“Menos mal que não passaram a coisas maiores”, disse.

www.dnoticias.pt

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