O título atribuído em 2009 foi agora retirado, porque a organização considera que a líder da Myanmar deixou de representar os ideais da paz, da esperança e da coragem. Em comunicado, a Amnistia Internacional esclarece o seu desapontamento pela ausência de ação de San Suu Kyi na salvaguarda dos direitos humanos, da justiça e da igualdade no seu país, deixando a líder birmanesa de exercer a sua autoridade moral para denunciar as injustiças.
A Amnistia sublinha mesmo a inversão de Aung San Suu Kyi, desde 2016 - ano em que passou a liderar o governo civil da Myanmar - multiplicaram-se as violações dos direitos humanos, destacando a organização, as atrocidades que foram cometidas contra a comunidade Rohingya. Na lista de horrores cometidos pelas forças de segurança constam milhares de mortos, raparigas e mulheres violadas, rapazes e homens torturados e centenas de casa incendiadas.
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