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O ministro avisou os partidos da "geringonça" que a estratégia definida pelo governo não pode ser posta em causa na especialidade.
O ministro das Finanças confirmou esta sexta-feira que o governo vai fazer um reembolso antecipado ao Fundo Monetário Internacional no valor de 2 mil milhões de euros.
"Queria aproveitar esta oportunidade para reafirmar o pagamento antecipado de mais 2 mil milhões de euros ao FMI", afirmou Mário Centeno esta sexta-feira no Parlamento.
O titular das Finanças sublinhou que "damos assim mais um passo na redução do custo do nosso financiamento e do aumento da credibilidade da nossa política económica", acrescentando que "poupámos hoje mais de 1,4 mil milhões de euros em juros face ao valor de há quatro anos."
Esta semana o Tesouro financiou-se em 1,25 mil milhões de euros a cinco e a dez anos.
Na maturidade mais longa o juro baixou face à última emissão comparável. No prazo mais curto a taxa subiu. A emissão teve por objetivo fazer mais reembolsos antecipados ao FMI.
Durante a intervenção inicial, o ministro das Finanças deixou claro que a estratégia é para manter, deixando um aviso aos partidos que apoiam o governo no Parlamento. "O debate na especialidade tem de manter estes compromissos. Não o fazer é colocar em causa o esforço de recuperação de rendimentos, de reforço da confiança e respeito pelos portugueses", afirmou Mário Centeno.
O ministro lembrou depois que "esta foi a estratégia do governo que culminou na subida do rating de todas as principais agências de rating. Estes são momentos únicos para o país", reclamou Centeno.
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