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Dois homens ateavam fogos por prazer. Um recebia em troca "cinco euros e duas sandes", outro recebeu pagamento de um madeireiro espanhol.
Samuel Carrondo foi condenado pelo crime de incêndio florestal - mas como é incapaz de reconhecer o mal causado, de acordo com o tribunal, é um dos oito inimputáveis da cadeia de Santa Cruz do Bispo. Em entrevista à SIC Notícias, a família revelou que recebia "dois ou cinco euros" e que "tinha fascínios por fogos, por ver arder, pelos bombeiros".
"Samuel preciso de um favor teu, vai botar um incêndio no pinhal assim e assim e lá ia eu", conta Carrondo à jornalista, sublinhando que recebia em troca "cinco euros e duas sandes".
Contudo, garante que sente arrependimento. "Estou bem arrependido. Podia matar pessoas, dar cabo de casas, matar animais", afirmou.
Outro dos inimputáveis da cadeia de Santa Cruz do Bispo é Cristiano, antigo pastor, que agora cuida das ovelhas da cadeia de Santa Cruz do Bispo, uma antiga quinta agrícola. Tem problemas com a Justiça há 26 anos, e garante que não quer sair porque não quer "beber álcool".
Culpa o álcool mas não se considera um pirómano, apesar de sentir prazer de atear fogo. "Fiz fogo num pinhal vizinho à casa da minha mãe", começa por dizer, confessando de seguida que o fez por "vingança".
À SIC, diz que "quem pagou está do lado de Espanha", afirma, confirmando posteriormente que se tratava de um madeireiro.
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