Depois de mais de dois séculos como palácio real e sede do poder monárquico, o Louvre é aberto em 8 de Novembro de 1793 como museu público pelo governo revolucionário francês.
Hoje, o acervo do Louvre é um dos mais ricos e diversificados do mundo, com obras de arte – fundamentalmente pinturas e esculturas – e objectos representativos de 11 mil anos de civilização e cultura da humanidade.
Hoje, o acervo do Louvre é um dos mais ricos e diversificados do mundo, com obras de arte – fundamentalmente pinturas e esculturas – e objectos representativos de 11 mil anos de civilização e cultura da humanidade.
O palácio do Louvre começou com o rei Francisco I em 1546 no local onde antes existiu uma fortaleza do século XII construída pelo rei Filipe II. Francisco era um grande coleccionador de arte e o Louvre servia como sua residência real. Os trabalhos de remodelação do palácio, supervisionados pelo arquitecto Pierre Lescot, continuaram após a morte de Francisco e prosseguiram nos reinados de Henrique II e Carlos IX.
Quase todos os monarcas que se seguiram ampliaram o Louvre e os terrenos em volta, porém as maiores ampliações ocorreram sob o reinado de Luis XIII e Luis XIV no século XVII. Ambos os reis expandiram enormemente os bens artísticos da coroa, chegando Luis XIV a adquirir toda a colecção de arte do rei Carlos I de Inglaterra após a sua execução na Guerra Civil inglesa. Em 1682, Luis XIV mudou a corte para Versalhes e o Louvre deixou de ser a principal sede e residência da monarquia.
Envolvidos pelo espírito do Iluminismo, muitos na França começaram a conclamar pela exibição pública das colecções reais. Denis Diderot, grande escritor e filósofo francês e inspirador da Enciclopédia, estava entre os primeiros a propor a criação de um museu nacional de arte aberto ao grande público.
Embora o rei Luis XV tenha exibido temporariamente uma selecção de pinturas do seu acervo no Palácio de Luxemburgo em 1750, somente com a eclosão da Revolução Francesa é que foram alcançados efectivos progressos na instalação de um museu permanente.
Quase todos os monarcas que se seguiram ampliaram o Louvre e os terrenos em volta, porém as maiores ampliações ocorreram sob o reinado de Luis XIII e Luis XIV no século XVII. Ambos os reis expandiram enormemente os bens artísticos da coroa, chegando Luis XIV a adquirir toda a colecção de arte do rei Carlos I de Inglaterra após a sua execução na Guerra Civil inglesa. Em 1682, Luis XIV mudou a corte para Versalhes e o Louvre deixou de ser a principal sede e residência da monarquia.
Envolvidos pelo espírito do Iluminismo, muitos na França começaram a conclamar pela exibição pública das colecções reais. Denis Diderot, grande escritor e filósofo francês e inspirador da Enciclopédia, estava entre os primeiros a propor a criação de um museu nacional de arte aberto ao grande público.
Embora o rei Luis XV tenha exibido temporariamente uma selecção de pinturas do seu acervo no Palácio de Luxemburgo em 1750, somente com a eclosão da Revolução Francesa é que foram alcançados efectivos progressos na instalação de um museu permanente.
No dia 8 de Novembro de 1793, o governo revolucionário abriu o Museu Central de Artes na Grande Galeria do Louvre.
O acervo do Louvre cresceu rapidamente.
O acervo do Louvre cresceu rapidamente.
O exército francês pilhou peças arqueológicas e artísticas dos territórios e nações conquistadas nas guerras do período revolucionário e principalmente nas Guerras Napoleónicas.
Muitos desses objectos de arte saqueados retornaram às suas origens depois da derrota de Napoleão em 1815, porém muito das colecções de antiguidades da secção do Egipto e de outros departamentos deve às conquistas de Napoleão.
Duas novas alas foram acrescentadas ao edifício central no século XIX e o complexo de vários edifícios do Louvre foi completado em 1857, durante o reinado de Napoleão III.
Duas novas alas foram acrescentadas ao edifício central no século XIX e o complexo de vários edifícios do Louvre foi completado em 1857, durante o reinado de Napoleão III.
Nos anos 1980 e 1990, o Grande Louvre como o museu é oficialmente conhecido, passou por uma grande remodelação. Inúmeros serviços públicos modernos foram acrescentados e milhares de metros quadrados de espaço para exibição foram abertos.
O arquitecto chinês I. M. Pei construiu uma imensa pirâmide de aço e vidro no centro do pátio de Napoleão, fronteiriço ao museu e que se abre também ao interior. Tradicionalistas invectivaram-na como um ultraje e ofensa às melhores tradições.
Em 1993, por ocasião do 200º aniversário do museu, uma ala reconstruída, antigamente pertencente ao Ministério das Finanças, foi aberta ao público. Pela primeira vez, todo o complexo do Louvre era destinado aos objetivos artísticos e culturais do Grande Museu do Louvre.
Fontes: Opera Mundi
Uma galeria do Museu - Hubert Robert
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