Numa altura em que a grande causa da poluição é apontada para a indústria automóvel, a Carbon War Room (organização sem fins lucrativos) publica um estudo preocupante.Segundo esse estudo, de 90% do comercio mundial é feito com recurso ao transporte marítimo e claro está as cadeias de logísticas associadas.
Navios gigantes, alimentados a fuelóleo (o desperdício do processo de refinação do petróleo) que transportam milhões de toneladas de carga, são responsáveis por movimentar a economia do mundo. O automóvel, o telemóvel e produtos alimentares, tudo é transportado por estes navios. Unindo os vários continentes, o transporte marítimo é a fulcral nas trocas comerciais de todo o mundo.
De acordo com a CWR, os 15 maiores navios do mundo, sozinhos, emitem mais NOx e enxofre para a atmosfera do que os 1.300 milhões de automóveis a circular em todo o mundo. E no mundo existem muitos milhares de navio a navegar emitindo milhões de toneladas de NOx para a atmosfera.
Estes navios alimentam-se de fuelóleo. Um combustível derivado do petróleo, muito menos refinado do que a gasolina ou o gasóleo que colocamos nos nossos carros.
Embora os navios emitam apenas 3% dos gases de efeito estufa, a quantidade de óxidos de azoto (o famoso NOx) emitidos para a atmosfera é preocupante e ultrapassa as emissões dos 1.300 milhões de veículos que circulam atualmente em todo o mundo.
No entanto, a pressão ambiental sobre a indústria automóvel aumenta ano após ano e que tem feito a carga fiscal e o custo dos automóveis aumentar.
Já na indústria naval e nas empresas de transporte marítimo a pressão também tem aumentado, mas em muito menor escala.
De acordo com o The Economist, o preço do transporte marítimo está em mínimos históricos. A enorme oferta que existe no setor causado uma baixa de preços, o que deixa as empresas de transporte marítimo sem margem para grandes investimentos que visem reduzir a pegada ecológica da sua atividade. Um processo tecnologicamente muito lento, pois converter um navio a GNL por exemplo não é feito de um dia para outro, e muito caro do ponto de vista económico, pois essas conversões são extramente dispendiosas.
Há no entanto um aspeto importante que importa, grande parte das emissões dos navios ocorrem em alto mar, pelo que de imediato causa menos danos à saúde publica que os automóveis nas cidades.
Qual o futuro
Organização das Nações Unidas concordou em impor restrições à poluição destes grandes navios até 2020, e a União Europeia também tomou medidas nesse sentido, medidas essas que poderão aumentar a pressão sobre o setor, e que certamente terá reflexos no preço dos produtos para o consumidor final. Afinal de contas, 90% do comércio mundial é feito por intermédio do transporte marítimo.
Fonte//Razaoautomovel
Definição: Esta entrada fornece o total eo número de cada tipo de navio comercial de propriedade privada ou pública para cada país; navios militares não estão incluídos; os cinco navios por tipo incluem: transportador a granel - para carga, como carvão, grãos, cimento, minérios e cascalho;contentor - para cargas em contentores de tamanho de caminhão, um sistema de transporte chamado contentorização; carga geral - também designados por "graneleros" para uma ampla gama de mercadorias embaladas, como têxteis, móveis e máquinas; petroleiro â € "para petróleo bruto e produtos petrolíferos; outros - incluindo transportadoras de produtos químicos, dragas, transportadores de gás natural liquefeito (GNL), navios de carga refrigerados (chamados reefers), rebocadores, embarcações de passageiros (cruzeiros e ferries) e navios de abastecimento offshore.
Descrição: O mapa exibido aqui mostra como Número de navios da marinha mercante varia de acordo com o país. A tonalidade de cor do país corresponde à magnitude do indicador. Quanto mais escura a cor, mais alto o valor. Fonte: CIA World Factbook - A menos que indicado de outra maneira, toda a informação en esta página es correta até Janeiro 1, 2018
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