EQUILIBRA-TE, Ó PÁ
A burguesia brasileira de “gauche” inventou que o Haddad é marxista (não quererão dizer marchista?) e vai daí, o gajo não é de modas, trombeteia que se revê muito na perspectiva marxista de Fernando Henrique Cardoso. O que dá logo uma ideia asnática da compreensão que o papagaio liberal tem da coisa. FHC jamais foi marxista (não ofendam o homem), o máximo que fez, na sua juventude, foi ler Marx com um grupo de amigos (coisa de miúdos).
Enciclopédico e vulgar leitor, marxiano de carregar pela boca, vitupera o “modelo” soviético. E “modernaço” como convém a todo o putedo anti-comunista, assevera que «não é mais possível falar em marxismo, o que há são marxismos. Eu filio-me na tradição de Frankfurt, que tem no Adorno e no Marcuse as expressões mais vistosas.»
Vigarista, mau carácter, prefere fazer uma declaração pseudo-erudita porque tem a garantia do desconhecimento absoluto de quem o lê. O pilantrinha escolhe simbolicamente os dois actores mais destacados da Escola de Frankfurt, anti-estalinistas confessos, revolucionários qb.
Deixo à vossa consideração final este naco de pensamento de “esquerda” do candidato do PT e do pseudoB «Quando se fala em socialização da propriedade privada, as pessoas imediatamente associam com privatização. Esse foi um dos grandes equívocos que a esquerda cometeu no passado.»
Como diz que disse?
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