Numa resposta enviada ao Expresso, os comunistas asseguram que a defesa dos serviços de saúde públicos é a “melhor forma de defender os direitos dos cidadãos”
Para o PCP, o caso da Associação Raríssimas prova que a "transferência para terceiros de responsabilidades que são e devem ser assumidas pelo Estado" é prejudicial para os interesses dos cidadãos. A declaração consta de uma resposta por escrito enviada ao Expresso.
A associação, cujo objetivo passa por apoiar crianças com doenças raras, tem estado debaixo de fogo desde o último sábado, quando a TVI transmitiu uma reportagem que apontava para alegados desvios de fundos pela presidente, Paula Brito e Costa. Segundo a reportagem, a gestora terá usado fundos da Raríssimas em proveito próprio, por exemplo para comprar vestidos de alta-costura ou pagar despesas de deslocação fictícias.
Os comunistas defendem, na resposta enviada ao Expresso, que casos como este demonstram que a defesa dos serviços públicos, "contrariando lógicas de privatização", é a "melhor forma" de defender os direitos dos cidadãos.
Quanto à situação concreta da Raríssimas, o partido assegura que irá "intervir para garantir que haja um esclarecimento integral do que ocorreu", assim como que "sejam tomadas as medidas necessárias para garantir que a concessão e utilização de meios e apoios públicos correspondam aos objectivos e fins públicos a que se destinam", embora sem especificar quais serão essas medidas.
expresso.sapo.pt
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