AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

domingo, 10 de dezembro de 2017

LEIA, VEJA AQUI A REPORTAGEM DA ANA LEAL (TVI) SOBRE O ESCÂNDALO QUE ENVOLVE A PRESIDENTE DA "RARÍSSIMAS"









Investigação revela que Paula Brito Costa poderá ter usado dinheiro para comprar vestidos e fazer compras no supermercado. Direcção já respondeu
1 / 5

Paula Brito da Costa, presidente da associação sem fins lucrativos Raríssimas, está a ser acusada de usar fundos da associação para pagar despesas pessoais, nomeadamente vestidos de luxo e compras no supermercado, em que numa delas 200 euros foram gastos em gambas. 
De acordo com a investigação da TVIo salário base da presidente é de 3 mil euros, ao qual acresce ainda 1300 em ajudas de custo, 816,67 euros de um plano poupança-reforma e ainda 1500 euros em deslocações. Deste valor, onde são somados 6500 euros, acrescenta-se ainda o aluguer de um carro (921,59 euros por mês) e compras pessoais. Nestas compras, de acordo com a investigação - confirmada por vários ex-funcionários -, há talões que mostram bens pessoais adquiridos pela presidente com o cartão de crédito da associação. 

Paula Brito da Costa apresentava também despesas de deslocação diárias de casa para o trabalho. No entanto, este percurso não era feito em carro próprio, mas sim num veículo que pertencia à Federação de Doenças Raras, associação que também presidiu e onde auferia 1315 euros mais 540 euros de despesas de deslocação.

"Havia mapas de quilómetros mensais com valores elevadíssimos sem qualquer justificação", explicou Ricardo Chaves, antigo tesoureiro da Associação, que indica ainda que se tratavam de "mapas fictícios". "Era um mapa de deslocações fictício, porque essas deslocações não existiam", frisou o ex-funcionário que trabalhou naquela entidade entre 2016 e 2017. 

O ex-tesoureiro indica ainda que houve uma altura em que foi "confrontado com algumas despesas no El Corte Inglés com vestidos de marca e que eram pagos com o cartão de crédito que estava en nome da presidente mas que era pago pela Raríssimas". Mais tarde, foi-lhe dito que a "dona Paula" não queria que Ricardo tivesse mais contacto com as contas. Após esta conversa, o ex-tesoureiro diz que decidiu demitir-se. 

Jorge Nunes, também ele tesoureiro na Raríssimas (na associação entre 2010 e 2016), questiona o papel da Raríssimas e considera "inadmissível" as despesas de deslocação para o trabalho apresentadas pela presidente. "Comecei a perceber realmente que o intuito não era bem trabalharmos para os meninos mas era trabalharmos também para nós", afirmou.

Além de Paula Brito da Costa, a TVI revela ainda que também o marido, Nelson Olveira Costa, e o filho, César da Costa, ganham dinheiro com a Raríssimas. No primeiro caso, o marido recebia 1300 euros em salário base, 400 euros de subsídio e 1500 em deslocações. Já o filho, descrito pela mãe como "herdeiro da parada" ganhava 1000 euros de salário base e 200 euros de subsídio de coordenação. 

Raríssimas diz que "todas as acusações apresentadas nesta reportagem [da TVI] são insidiosas" 
"Todas as acusações apresentadas nesta reportagem são insidiosas" e são feitas com base em documentos "apresentados de forma descontextualizada", afirmou a direcção da Raríssimas em comunicado. "Para o exercício da função de representação institucional da Instituição, é essencial uma imagem adequada da sua representante", acrescenta ainda a associação sem fins lucrativos. 
Na mesma nota, a Raríssimas indica ainda que "toda a documentação, designadamente despesas efetuadas pela Presidente da Raríssimas em deslocações e em representação da Instituição, está registada contabilisticamente e auditada, tendo sido aprovada por todos os órgãos da direcção". 

Sobre o ordenado da presidente, a associação justifica que "a Raríssimas tem por base a tabela salarial definida pela CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social) para a definição dos vencimentos dos seus colaboradores". 

"Todas as acusações de que a Direcção da Raríssimas na pessoa da Dra. Paula Brito e Costa e restantes visados foram alvo, serão devidamente retratadas seguindo os procedimentos legais previstos, nomeadamente o direito de resposta", concluiu a associação. 



www.sabado.pt

VÍDEO 









Sem comentários: