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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Grupo liderado por advogados com firma sediada no Algarve acusado de burla


Um casal de advogados sócios de uma firma com sede no Algarve e quatro cúmplices foram acusados pelo Ministério Público dos crimes de burla qualificada, abuso de confiança agravado, falsificação de documentos e branqueamento de capitais. Ao todo, terão obtido benefícios ilegítimos de mais de 800 mil euros.
Os dois advogados, os principais arguidos do processo, são suspeitos de se terem apropriado «de elevadas quantias monetárias que lhe eram entregues por clientes no âmbito de negócios imobiliários ou para pagamento de dívidas que os seus constituintes tinham à segurança social e em processo de execução», segundo o Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Faro, que deduziu a acusação.
Com o dinheiro desviado «e sem o consentimento dos ofendidos, todos de nacionalidade estrangeira, os arguidos pagaram despesas pessoais e das suas próprias empresas».
«Também segundo a acusação, alguns dos arguidos, em articulação com outros, designadamente com o casal de advogados, fizeram-se passar por angariadores imobiliários de grande dimensão e conseguiram que o dono de um empreendimento turístico algarvio, na expetativa de um negócio, lhes entregasse várias quantias monetárias bem como a propriedade de um apartamento. Para convencerem a vítima alegaram falsamente que o conhecido grupo chinês “FOSUN” estava interessado no negócio, chegando mesmo a forjar uma carta alegadamente desse grupo», acrescentou o MP.
Os agora acusados por vários crimes, que serão julgados por tribunal coletivo, também usariam movimentos bancários entre várias contas para dissimular a proveniência dos montantes e o seu benefício ilegítimo.
O inquérito foi dirigido pela 2ª secção de Faro do DIAP, com a colaboração da Polícia Judiciária.



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