Por diversas vezes o grande Lenine “fotografou” a construção político-ideológica do Trotsky, o falso materialista-dialéctico
O grande revolucionário descreveu assim esta funesta criatura: «Em 1903 foi menchevique; abandonou o menchevismo em 1904; voltou ao menchevismo em 1905, fazendo alarde de uma fraseologia ultra-revolucionária; em 1906 separou-se de novo; em fins de 1906 defendeu os acordos eleitorais com os kadetes (isto é, esteve outra vez com os mencheviques); na Primavera de 1907 disse que divergia de Rosa Luxemburgo em matizes individuais. Trotsky plagia hoje a bagagem ideológica de uma fracção, amanhã de outra e, como consequência, proclama-se situado por cima de ambas as fracções. Em teoria, Trotsky não está de acordo em nenhum ponto com os liquidacionistas e os otsovistas, mas na prática está totalmente com os Golos (liquidacionistas) e os deVperiodo (otsovistas) (V. I. Lenine, Obras Completas, vol. XVI, p. 392).
Passada quase uma década, Vladimir Ilyich mantinha a seguinte caracterização do velho trânsfuga e assinalava: «Com Trotsky não se pode discutir a fundo, porque não tem opinião alguma. Pode-se e deve-se discutir com os liquidacionistas e os otsovistas convictos, porém, com um homem cujo jogo é encobrir os erros de ambas as tendências não se discute: desmascara-se como... a um diplomata do mais baixo jaez» (A Diplomacia de Trotsky e Certa Plataforma, V. I. Lenine).
Guilherme Antunes in facebook
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