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domingo, 17 de setembro de 2017

NUNCA OUVI UM ALENTEJANO CANTAR SOZINHO




Nunca ouvi um alentejano cantar sozinho
com egoísmo de fonte.

Quando sente voos na garganta
desce ao caminho,
da solidão do seu monte,
e canta
em coro com a família do vizinho.

Não me parece pois necessária
outra razão
- ou desejo
de arrancar o sol do chão -
para explicar
a reforma agrária
no Alentejo.

É apenas uma certa maneira de cantar.


José Gomes Ferreira

Quadro de Flávio Horta (tinta da china e Posca branca sobre papel)


Carlos Fonseca in facebook

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