Condenado por um tribunal burguês a 14 anos de prisão efectiva, Ricardo Salgado, o maior salteador que Portugal já produziu em 9 séculos, e que deixa acriançado o “labor” de Alves dos Reis, mantém-se em liberdade. Tranquilo, de vida continuadamente luxuosa e de veraneio.
Povo normalmente sem chama, a que os escassos assomos de dignidade histórica não ocultam o seu adn ajoelhado e triste, temente ao forte e cáustico no anedotário do reaccionarismo alvar do seu ícone: “zé povinho”. Eis-nos…
As classes absentistas exercem uma ditadura férrea em que a “democracia” é uma espécie de papel pardo para embrulhar chouriço, e a “liberdade” (essa falácia sonífera) um mero pretexto para desmobilizar as massas produtoras. Desde Engels que sabemos que os trabalhadores lutam no Estado burguês, não pela liberdade, mas como ferramenta para o derrube do patronato.
Não há liberdade alguma nas organizações políticas do capitalismo! Conclusão simples a que se chegará, se os trabalhadores procurarem reflectir sobre as razões essenciais que faz que um dos pilares do Estado de exploração burguês aplique uma sentença no quadro do poder judicial, que ele próprio elaborou, mas que decide sempre em conformidade com os seus interesses exclusivos.
Porque não está preso o maior assaltante de bancos (etc) da memória lusitana? PORQUE, a ser efectivamente preso, Ricardo Salgado faria ribombar dezenas de nomes da “elite” liliputiana deste destroço saído de Abril.
(…) entretém-te filho, entretém-te! Meu Fernão Mendes Pinto de merda, n`é filho? (…)
Guilherme Antunes in facebook
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