A grande tradição portuguesa do teatro de marionetas possui um carácter essencialmente popular: o conhecimento era transmitido oralmente, de pais para filhos, ao longo de gerações, e a sua história foi sendo esquecida e ignorada pela maior parte dos historiadores das artes teatrais.
Quando pensamos em bonecreiros populares vem-nos à memória a imagem romântica da típica barraca de fantoches, montada em praias ou jardins, mas a realidade portuguesa era muito mais rica: verdadeiros empresários de teatro atravessavam o país de norte a sul com os seus pavilhões ambulantes, onde apresentavam espectáculos de marionetas de luva e de fios.
Era o caso de Manuel Rosado, dono e promotor de um teatro ambulante, o Pavilhão Mexicano, em actividade ainda nos anos setenta do século XX.
cito: Museu da Marioneta
teatroemarionetas.blogspot.pt
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