Os generais de banana do exército português, entre uma sesta e um lauto almoço em sala luxuosa, certamente embebido em líquidos desequilibrantes, vieram justificar (estas hilariantes criaturas galonadas), com a sua costumada ineficácia linguística, que o ROUBO ocorrido no coração da segurança nacional, são atoardas contra os moinhos de vento, explicados nos parangonais “procedimentos concursais”, nas “rondas móveis” e, ainda, no famigerado “perímetro de segurança”.
Uma linguagem obtusa, criptada e insossa.
O argumento usado a eito das “rondas móveis”, fazem-me perguntar, com alguma graciosidade, o que serão, então, as rondas fixas? Já não lhes basta um pano encharcado nas trombas douradas, pela sua incompetência tradicional, ainda urge modificar o estado de conflito impróprio com a língua nacional de tão destacadas personagens saídas do imaginário literário do grande Eça.
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