Guilherme Antunes
Numa primeira observação quero avançar a ideia que o processo eleitoral bolivariano decorreu num ambiente político de excelência. A Venezuela possui o sistema eleitoral mais avançado do mundo, tecnologicamente falando. Mesmo assim, o Brasil, a Colômbia e os EUA não reconhecem estas eleições democráticas e exemplares.
Atente quem me ler no seguinte: o ditador golpista brasileiro, Michel Temer, não se submeteu nem submete a eleições. O presidente colombiano, Juan Santos obteve uma percentagem eleitoral muito mais baixa que a Constituinte bolivariana. O “clown” do império foi eleito presidente com menos votos expressos do que a sua rival.
Que legitimidade política ou moral terá este trio de extrema-direita para pôr em causa uma consulta popular limpa? Aliás, esta é a 21ª eleição a que o povo da Venezuela é chamado a intervir em 18 anos. Não há nada de semelhante em qualquer outro país do mundo.
Luísa Ortega Diaz, responsável pelo ministério público venezuelano, destacada oposicionista contra Nicolas Maduro, declarou hoje, segundo um jornalista que o disse em directo, pelas 22 horas, numa conferência de imprensa com Jorge Rodriguez (responsável por todo o processo eleitoral constituinte) que tinha havido 7 mortos. Notícia que rapidamente a Luisita fez chegar a território norte-americano (EUA e Canadá).
Não houve nenhum falecimento por motivos da eleição e em apenas três ou quatro localidades do interior aconteceram fugazes tentativas de boicote eleitoral. Tudo ultrapassado facilmente e em paz.
A Venezuela faz parte do Movimento dos Não-Alinhados, que é composto por 2/3 dos países da Humanidade. O apoio total da esmagadora maioria da maior organização de países em todo o mundo é outra vitória do aperfeiçoamento (quero crer) social do movimento chavista.
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