A cantora espanhola Buika, que já gravou com Mariza, atua a 29 de setembro no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, no âmbito da digressão "Para Mí", anunciou hoje a sua promotora.
"A artista irá apresentar o novo EP digital "Para Mí", editado a 12 de maio", lê-se no comunicado da promotora Uguru enviado à agência Lusa.
A mesma fonte refere-se a Buika como "uma artista singular, dona de uma das mais carismáticas vozes da actualidade".
"Para Mi" é um EP constituído por cinco temas, "onde o flamenco é o tecido que embrulha a extraordinária voz de Buika", diz o counicado.
Essas cinco canções e outras dos oito álbuns já editados pela cantora, nascida há 45 anos em Palma de Maiorca, "vão certamente ouvir-se no palco do Coliseu dos Recreios de Lisboa".
"Ni Contigo Ni Sin Ti", um dos temas deste novo trabalho, é uma versão de um clássico de Manzanita (1956-2004).
Buika apresentou em 2015 o seu mais recente álbum, "Vivir sin miedo", nos coliseus do Porto e de Lisboa, em fevereiro do ano passado.
"Vivir sin miedo" foi editado em outubro de 2015 e, na ocasião, em declarações à Lusa, a cantora afirmou que a mensagem que pretendia passar com este álbum é que, "sem ser atrevidos, aprendamos a soltar-nos, que é uma palavra muito bonita".
O álbum, o primeiro em que assina a autoria das canções - nove em dez -, e em que canta "um pouco mais em inglês", foi produzido pela própria Buika e por Martin Terefe, e sucedeu a "La noche más larga", editado em 2013.
Questionada sobre a fusão musical que Buika protagoniza, que vai do R&B ao flamenco, passando pela música afro, soul, dubstep, o gospel e o reggae, a cantora ripostou: "É o que eu sou, não procurei nada, não tentei mostrar algo que não fosse eu".
"Sou uma fusão. Os meus pais nasceram num sítio, eu noutro, e esse é o som que tenho dentro de mim. Simplesmente escrevi aquilo que sinto e sou", disse Buika.
Buika é nome artístico de Maria Concepción Balboa Buika, nascida há 45 anos, em Palma de Maiorca, no arquipélago espanhol das Baleares, filha de pais africanos, e que se estreou discograficamente em 2001, com "Mestizuo".
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