As rotinas nem sempre são más, antes pelo contrário disciplinam e também nos proporcionam bons momentos.
Por outro lado a quebra da rotina é salutar mas nem sempre é possível para quem é pobre, para quem tem dificuldades de mobilidade e para quem não tem por exemplo meio de transporte que permita a fuga dos ambientes que saturam e onde se ouve, se fala, sempre a mesma coisa anos a fio.
O que pretendo de maneira breve dizer nesta pequena reflexão é que dentro do que enumerei aqui no princípio do texto, por vezes não são as rotinas ou a quebra delas que são o essencial para que o dia, a semana, nos corra de maneira agradável.
As pessoas é que são maçudas falando do nada, do supérfluo e tornaram-se diferentes, vestiram-se de uma roupagem que nos agride, que nos cansa e nos deprime.
As conversas de café, no banco de jardim, no jantar de confraternização já não são as mesmas que eram há uns anos. Toda a gente foge, toda a gente procura mostrar uma felicidade que não tem e tem terror em fugir destes padrões podres mas que são a realidade do consumismo, da mania e da cagança, o de viver e trabalhar com grandes dificuldades mas nunca denunciando a raíz, o mal de viver assim.
Quem não questiona, quem não mexe na paz pobre que nos impuseram acaba vítima desse marasmo, desse pântano onde a ausência, a falta de vontade para as alternativas é evidente embora elas existam.
A inércia mental é hoje um monstro, hoje só se pensa no imediato e no teatro de fazer crer aos outros que estamos bem mas vivendo mal, cheios de carências, de leis, de medidas por parte dos responsáveis que teriam a obrigação de legislarem para que o nosso dia a dia fosse mais saudável, agradável e risonho.
Por outro lado a quebra da rotina é salutar mas nem sempre é possível para quem é pobre, para quem tem dificuldades de mobilidade e para quem não tem por exemplo meio de transporte que permita a fuga dos ambientes que saturam e onde se ouve, se fala, sempre a mesma coisa anos a fio.
O que pretendo de maneira breve dizer nesta pequena reflexão é que dentro do que enumerei aqui no princípio do texto, por vezes não são as rotinas ou a quebra delas que são o essencial para que o dia, a semana, nos corra de maneira agradável.
As pessoas é que são maçudas falando do nada, do supérfluo e tornaram-se diferentes, vestiram-se de uma roupagem que nos agride, que nos cansa e nos deprime.
As conversas de café, no banco de jardim, no jantar de confraternização já não são as mesmas que eram há uns anos. Toda a gente foge, toda a gente procura mostrar uma felicidade que não tem e tem terror em fugir destes padrões podres mas que são a realidade do consumismo, da mania e da cagança, o de viver e trabalhar com grandes dificuldades mas nunca denunciando a raíz, o mal de viver assim.
Quem não questiona, quem não mexe na paz pobre que nos impuseram acaba vítima desse marasmo, desse pântano onde a ausência, a falta de vontade para as alternativas é evidente embora elas existam.
A inércia mental é hoje um monstro, hoje só se pensa no imediato e no teatro de fazer crer aos outros que estamos bem mas vivendo mal, cheios de carências, de leis, de medidas por parte dos responsáveis que teriam a obrigação de legislarem para que o nosso dia a dia fosse mais saudável, agradável e risonho.
QUEREMOS POR VEZES FUGIR PARA QUALQUER LADO PARA ENCONTRAR PESSOAS DIFERENTES MAS O QUE ACONTECE É QUE JÁ NÃO HÁ AMBIENTES DIFERENTES DENTRO DOS QUE OBEDECEM E TRABALHAM. TODOS ELES AQUI OU ACOLÁ ESTÃO PRESOS E ALIENADOS E FALAM SEMPRE DA MESMA COISA NUNCA APRESENTANDO SUGESTÕES OU VONTADE DE MUDAR ESTA MISERÁVEL EXISTÊNCIA ONDE POUCO SE PENSA E MUITO SE ACATA SEM CONTESTAR.
E pronto ! já desabafei ! talvez este, um método, uma mésinha caseira, que alivia e serve para suportar todo este choque da mudança de mentalidades que nos está a dar cabo da vida.
A solução é sem dúvida a revolução do nosso pensar, oxigenar a nossa inteligência, tudo isto acompanhado da prática e não a mera retórica da demagogia, da fuga, do deitar para trás das costas o que realmente nos poderia fazer felizes.
Para isso é preciso deitar mãos à obra !
Para isso é preciso deitar mãos à obra !
António Garrochinho
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