Cada pessoa critica a austeridade à sua maneira. Umas, fazem ouvir a sua voz. Paulo Portas, faz ouvir o seu silêncio. Depois de conhecidas as principais medidas do orçamento, Portas castigou o governo com três dias inteiros de silêncio. E depois emitiu um comunicado repleto de subentendidos. "Não, os subentendidos não!", terá guinchado Vítor Gaspar, ainda convalescente do silêncio. Depois da abstenção violenta de Seguro, o silêncio brutal de Portas. Um par de revolucionários com os quais a austeridade cega não contava: dois Che Guevaras da bolinha baixa. No fundo, dois herdeiros dos grandes estadistas do passado: Churchill, Roosevelt e Olof Palme também têm estado muito calados.
Ricardo Araújo Pereira
VISÃO
A dita e o balde
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