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quarta-feira, 21 de novembro de 2012


A canção do s gatunos


A direcção do PSD voltou esta noite a apelar a António José Seguro que participe no debate sobre a redefinição das funções do Estado, argumentando que o PS tem "responsabilidades especiais" e a "obrigação" de entrar nessa discussão. "Existe a obrigação de todos de participarem no debate estrutural do Estado por razões de qualidade dos serviços e também por razões orçamentais", disse Moreira da Silva, lembrando que a maioria quer concluir essa redefinição "do ponto de vista conceptual das funções do Esrtado" até Fevereiro. Num reiterado apelo ao secretário-geral socialista, António José Seguro, o vice-presidente do PSD repetiu: "O PS não pode deixar de estar presente". O Governo quer cortar até 2014 quatro mil milhões de euros em despesa.
Moreira da Silva desafiou ainda os socialistas "a clarificarem" a sua posição sobre a despesa pública. " Ou assumem que querem reduzir a despesa para evitar aumentar impostos, como nós queremos, ou decidem que não se deve reduzir despesa mas têm que assumir que querem aumento de impostos",

Esta gente é mesmo reles. Primeiro sobem os Impostos a um nível que se torna insuportável para os cidadãos e para a própria economia do país, destruindo empregos e empresas e agora v~em matar o estado social com a ameaça de ou isso ou mais impostos. Esta "refundação do Estado Social" que querem ter pronta até Fevereiro vai ser mais um ataque à dignidade e a condenação à mais profunda miséria e até à morte de milhares de cidadãos. É por o saberem e também porque para muitas das mudanças que desejam fazer necessitarem de alterar a Constituição que esta cambada de gatunos vem pedir batatinhas ao PS. Assustador é saber que este PS não é de confiança e, em troca de alguns favores ainda lhes faz o favor. Se o país já está mal, se as pessoas já passam por enormes dificuldades imagine-se o desespero quando as reformas forem cortadas, o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública destruídos e os apoios sociais cancelados. Claro que tudo isto não será feito de uma vez só, mas vai ser colocada a primeira tábua no caixão onde nos pretendem enterrar. Ou se calhar nem isso porque, para está escória da sociedade que assaltou o poder, uma vala comum serve-nos muito bem.
Está na hora de dizermos definitivamente não, de correr com a bandidagem e construir uma sociedade mais justa, mais assente numa verdadeira democracia participativa, na liberdade de escolhermos o nosso próprio caminho e na dignidade de todo os ser humano. Não pode ficar para amanhã tem de começar já hoje e todos, mas mesmo todos, têm de sair para a rua impondo a mudança. 

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