Palestina na ONU. Como votou a Europa.
29 de Novembro, dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestiniano, data da aprovação, em 1947, da resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, que dividiu a palestina em dois Estados.
Data que, em 2012, viu aprovar por maioria esmagadora da Assembleia Geral da ONU, o reconhecimento tácito do Estado da Palestina, passando do estatuto de entidade observadora para “Estado observador não-membro”.
A resolução aprovada por maioria dos 193 países membros, recebeu 138 votos a favor, 9 contra e 41 abstenções. Os nove opositores foram Israel, Estados Unidos, Canadá, Panamá, República Checa, Nauru, Palau, Micronésia, Ilhas Marshal. A grande maioria dos Países Árabes, de África, Asia, América Latina e da Europa aprovaram o novo estatuto da Palestina.
A Europa:
Como votou a Europa? Nos 27 países da União Europeia, houve uma evolução em relação à votação de Outubro de 2011, para a entrada da Palestina como membro de pleno direito da UNESCO (ver aqui).
Dos cinco países europeus que tinham votado contra, só a República Checa manteve o voto. Alemanha, Lituânia, Holanda abstiveram-se e a Suécia desta vez votou a favor do Estado Palestino.
Votaram a favor (14); Áustria, Bélgica, Chipre, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Portugal, Suécia.
Abstiveram-se (12); Alemanha, Bulgária, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Holanda, Polónia, Reino Unido, Roménia.
Contra; República Checa.
Fora dos “27”, a Noruega, Suíça e a Islândia votaram a favor e o Mónaco absteve-se.
Antes da votação, Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Palestina, pediu à Assembleia Geral da ONU, para “salvar uma solução baseada na existência de dois estados” solicitando da ONU a “emissão da certidão de nascimento” do Estado Palestino.
Foi dado mais um passo no sentido de a Palestina vir a tornar-se membro pleno da ONU, com direito a voto
O clarinete.
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