Reclusos 'preferem' a prisão à liberdade
Na hora de optar pela liberdade antecipada, os reclusos preferem ficar na cadeia, onde têm garantido alimentação e cuidados de saúde. A crise, que o País atravessa, não permite às famílias receberem-nos, revela o Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, que pela primeira vez se deparou com uma situação destas, conta o Jornal de Notícias (JN).
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O JN revela esta quarta-feira que, a sobrelotação das cadeias e as queixas pela falta de condições pesam pouco no momento dos reclusos optarem pela saída antecipada. O presidente do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, Júlio Resende, conta ao jornal que pela primeira vez os presos preferem permanecer nas cadeias.
A razão, explica, prende-se com “os problemas socioeconómicos em que vivem as famílias de muito reclusos (...). Estes presos têm consciência das dificuldades das famílias e não querem sobrecarrega-las”, acrescentou Júlio Resende, que diz ter conhecimento de pelo menos cinco casos, nos últimos três meses.
Ao permanecerem nas prisões, os reclusos têm, pelo menos, a garantia de que continuarão a usufruir de alimentação e a cuidados de saúde.
No passado mês de Junho, de acordo com números revelados pelo JN, os 51 estabelecimentos prisionais em Portugal albergavam 13.307 reclusos.
A razão, explica, prende-se com “os problemas socioeconómicos em que vivem as famílias de muito reclusos (...). Estes presos têm consciência das dificuldades das famílias e não querem sobrecarrega-las”, acrescentou Júlio Resende, que diz ter conhecimento de pelo menos cinco casos, nos últimos três meses.
Ao permanecerem nas prisões, os reclusos têm, pelo menos, a garantia de que continuarão a usufruir de alimentação e a cuidados de saúde.
No passado mês de Junho, de acordo com números revelados pelo JN, os 51 estabelecimentos prisionais em Portugal albergavam 13.307 reclusos.
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