"Farei, sim [greve]. Como sempre fiz, quando o meu sindicato [a FESAP] decretou greves. E darei indicações para me descontarem um dia de salário", diz Proença, em entrevista ao semanário Sol, nesta sexta-feira.
O dirigente sindical justifica a ausência de adesão à UGT: "Tem de haver discussão para objectivos comuns. Mesmo em 1998, na primeira greve geral, em que não havia relações entre a UGT e a CGTP, houve reuniões privadas. Agora tentou-se impor um calendário e não houve respeito pela UGT."
Apesar disso, garante Proença, esta central sindical apoiará os sindicatos ligados à UGT que fizerem greve no dia 14 de Novembro.
Sobre essa jornada de protesto, o mesmo responsável rejeita também a ideia de que se transformou numa greve ibérica e europeia. "Não há uma greve geral europeia. Tentou-se vender essa ideia. Em nenhum país do centro da Europa vai haver greves. Há é uma jornada europeia com manifestações e várias formas de luta. Greves só nos países do Sul", observa.
Dois dias antes da greve de 14 de Novembro há outra jornada de protesto que irá coincidir com a visita da chanceler alemã, Angela Merkel a Portugal, a 12 de Novembro. Também neste caso a UGT fica de fora e, desta vez, Proença manter-se-á longe. "Merkel é 'a mulher da austeridade', que põe em causa o futuro da Europa. Mas nunca contestaria a visita de um chefe de Estado, a não ser a vinda de um ditador", justifica o líder da UGT.
Merkel estará poucas horas em Portugal. Ainda que curta, a visita é considerada de alto risco e está a ser preparada pelas forças e serviços de segurança em Portugal. Durante a manhã, Merkel vai encontrar-se com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e com o Presidente da República, Cavaco Silva. A tarde está reservada para uma visita à Autoeuropa, em Palmela, com Passos Coelho, e para uma conferência de investidores, que decorrerá no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
O dirigente sindical justifica a ausência de adesão à UGT: "Tem de haver discussão para objectivos comuns. Mesmo em 1998, na primeira greve geral, em que não havia relações entre a UGT e a CGTP, houve reuniões privadas. Agora tentou-se impor um calendário e não houve respeito pela UGT."
Apesar disso, garante Proença, esta central sindical apoiará os sindicatos ligados à UGT que fizerem greve no dia 14 de Novembro.
Sobre essa jornada de protesto, o mesmo responsável rejeita também a ideia de que se transformou numa greve ibérica e europeia. "Não há uma greve geral europeia. Tentou-se vender essa ideia. Em nenhum país do centro da Europa vai haver greves. Há é uma jornada europeia com manifestações e várias formas de luta. Greves só nos países do Sul", observa.
Dois dias antes da greve de 14 de Novembro há outra jornada de protesto que irá coincidir com a visita da chanceler alemã, Angela Merkel a Portugal, a 12 de Novembro. Também neste caso a UGT fica de fora e, desta vez, Proença manter-se-á longe. "Merkel é 'a mulher da austeridade', que põe em causa o futuro da Europa. Mas nunca contestaria a visita de um chefe de Estado, a não ser a vinda de um ditador", justifica o líder da UGT.
Merkel estará poucas horas em Portugal. Ainda que curta, a visita é considerada de alto risco e está a ser preparada pelas forças e serviços de segurança em Portugal. Durante a manhã, Merkel vai encontrar-se com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e com o Presidente da República, Cavaco Silva. A tarde está reservada para uma visita à Autoeuropa, em Palmela, com Passos Coelho, e para uma conferência de investidores, que decorrerá no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
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