E pronto! Vamos lá em frente... que a nossa vida não é isto!
E pronto! Deixemos para lá as idiossincrasias da “democracy” norte-americana, com o seu esmagamento dos pequenos partidos, o feroz bipartidarismo que fecha quaisquer portas ao debate alargado, aos números quase sempre miseráveis de votos expressos, à arrogância que lhes permite, mesmo perante todos estes factos (e tantos outros iguais ou piores!), ter o descaramento de pretender dar lições de moral e democracia ao mundo.
E pronto! Aplausos, aplausos, parabéns, parabéns!!!... e voltemos a tratar daquilo que, realmente, interessa (não que o tipo de regime em vigor nos EUA não interesse), façamos regressar os ranchos de jornalistas que foram esturrar dinheiro para a campanha norte-americana, e tentemos motivar os nossos jornais, telejornais e jornalistas em geral, para darem aos problemas portugueses, reais, o mesmo tipo de atenção que deram a esta reeleição de Obama... se puder ser, com o mesmo entusiasmo.
E pronto! Quanto às eleições nos EUA, teremos mais do mesmo... o que (não se pense que não valorizo!), dadas as sombrias e medievais características da alternativa que se apresentava, não é, com efeito, o pior que podia ter acontecido.
E, claro, há sempre a hipótese de Obama, agora em segundo e último mandato, liberto da pressão de uma futura reeleição,passar a praticar alguns dos princípios apregoados, tão apreciados pelo mundo ocidental... e que lhe ficam tão bem nos “arejados” discursos.
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