AVISO

OS COMENTÁRIOS, E AS PUBLICAÇÕES DE OUTROS
NÃO REFLETEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO ADMINISTRADOR DO "Pó do tempo"

Este blogue está aberto à participação de todos.


Não haverá censura aos textos mas carecerá
obviamente, da minha aprovação que depende
da actualidade do artigo, do tema abordado, da minha disponibilidade, e desde que não
contrarie a matriz do blogue.

Os comentários são inseridos automaticamente
com a excepção dos que o sistema considere como
SPAM, sem moderação e sem censura.

Serão excluídos os comentários que façam
a apologia do racismo, xenofobia, homofobia
ou do fascismo/nazismo.

terça-feira, 4 de setembro de 2012



semiluna


O corpo é o instrumento encerrado na palavra. Desapareci. Nas deslumbradas estações á beira cio onde o  sexo, o meu grande sonhador existe. Suspenso. Em compulsivas fontes, onde os pensamentos crescem antes da luz.ondas gigantes, inomináveis, gritos sobre o tronco, o mastro na sedução, nas noites impressas. O prazer vocabular,  secreto, a inventar núpcias em lugares fascinados, em olhares descobridores. Dialectos escorrem na pureza dos líquidos sentados no tempo  que abrasa-me a roda interior.

A vulva__________minha mãe, ao teu colo escrevo árias anónimas do subsolo. Há que ser carne, menbrana de uma lua, viva  em baixo das pupilas engomadoras, que piscam na malha o ventre e dão largas ás correias para  cercar, a  mulher no tesão visitada. a beleza de um buraco  nos poros de uma imagem altamente erótica. os laivos, o poder ronco, a força, o espelho que mergulha em tragos suaves nos agarrando á cama onde as bocas escoam no escuro o sabor pleno, amargo onde se renasce e se morre amplamente após o devorar dum orgasmo

Luisa Demétrio Raposo


VERMELHO CANALHA

Sem comentários: