semiluna
O corpo é o instrumento encerrado na palavra. Desapareci. Nas deslumbradas estações á beira cio onde o sexo, o meu grande sonhador existe. Suspenso. Em compulsivas fontes, onde os pensamentos crescem antes da luz.ondas gigantes, inomináveis, gritos sobre o tronco, o mastro na sedução, nas noites impressas. O prazer vocabular, secreto, a inventar núpcias em lugares fascinados, em olhares descobridores. Dialectos escorrem na pureza dos líquidos sentados no tempo que abrasa-me a roda interior.
A vulva__________minha mãe, ao teu colo escrevo árias anónimas do subsolo. Há que ser carne, menbrana de uma lua, viva em baixo das pupilas engomadoras, que piscam na malha o ventre e dão largas ás correias para cercar, a mulher no tesão visitada. a beleza de um buraco nos poros de uma imagem altamente erótica. os laivos, o poder ronco, a força, o espelho que mergulha em tragos suaves nos agarrando á cama onde as bocas escoam no escuro o sabor pleno, amargo onde se renasce e se morre amplamente após o devorar dum orgasmo
Luisa Demétrio Raposo
VERMELHO CANALHA
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