O amor convertido em €uros
Devo ser uma ingénua que vive de utopias e de sonhos irreais. Mas a mim parece-me estranho como em pleno século XXI ainda haja mulheres que casam por motivos económicos. No momento de escolher os seus parceiros para a vida, a conta bancária, a marca do carro e a profissão do homem são factores primordiais na escolha. Preferem dar primazia à estabilidade económica do que à estabilidade emocional. O amor, a paixão, o carinho perdem importância.
Claro que ajuda não se ter que contar tostões todos os meses. Mas não é o dinheiro que dá forças a um casal para aguentar as intempéries da vida: as doenças, os problemas, o peso dos anos, etc. E quanto há amor, consegue-se ultrapassar juntos os problemas económicos da vida.
Agora ouvir mulheres que namoram e parecem felizes dizerem «achas que vou casar com ele sendo ele trolha?», «somos felizes mas a nossa relação não tem futuro porque ele não tem curso superior», etc. choca-me. E agora vejo estas pessoas em relações de fachadas, mas com grandes vidas e grandes luxos. Mas prefiro olhar para outros casais, sem preconceitos, que podem fazer contas à vida, mas que são tão felizes juntos.
Há mulheres que nem reparam que se vendem por alguns euros, por sonhos que podem não as fazerem felizes. Que no final da vida, quando a marcha-atrás já é impossível, hão-de ver que deixaram passar o mais belo que a vida nos pode dar...
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