Não ao triste fado dos tristes
Antes dos votos de Boa Páscoa para os meus 8 leitores, quero manifestar o meu orgulho como montemorense porque dois arqueólogos da minha terra tiveram visibilidade nacional graças ao seu trabalho, ao seu empenho e ao seu dizer não à maldita crise. O Carlos Carpetudo e a Sira Camacho, meus amigos, meus ex-alunos e cantores no CSD, criaram uma empresa a que chamaram Cromeleque para aproximar a cidade das pessoas ou… vice-versa. Este é, pelo menos, um dos objectivos dos Roteiros recentemente estreados. Aqui fica a justificação: “Cruzamo-nos todos os dias nas Ruas da Cidade sem tempo para parar e escutar aquilo que as Ruas têm para nos contar. Os Roteiros na Cidade da Cromeleque são um convite para explorar Montemor-o-Novo e (re) descobrir os seus encantos.”
E um desses encantos está, precisamente, a meio da velhinha Rua de Avis, numa pastelaria chamada Capri e que, graças ao talento e trabalho do seu proprietário, também mereceu honras a nível nacional, e igualmente por bons motivos: a arte de trabalhar o chocolate e, sobretudo, a reinvenção dos bombons com sabores… inimagináveis. O António João Melgão e a sua equipa, tal como a Sira e o Carlos, disseram não ao triste fado que persegue os menos corajosos.
E pronto: uma Páscoa pacífica para todos e com saúde. Passeiem muito pela cidade, comam muitos bombons exóticos e aproveitem para passar cada momento com as pessoas que amam. O resto… logo se vê.
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