Os dez reféns, que as FARC tinham prometido libertar, foram entregues a uma missão humanitária, que foi procurá-los de helicóptero ao coração da selva colombiana.
O helicóptero – emprestado pelo Exército brasileiro ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e ao colectivo civil Colombianos pela Paz, presidido pela ex-senadora Piedad Cordoba – deixou-os em segurança no aeroporto de Villavicencio, 110 quilómetros a sul de Bogotá, onde as respectivas famílias os esperavam, após mais de uma década sem os verem.
Vestidos de uniforme, os seis polícias e quatro militares puderam finalmente abraçar as respectivas famílias, antes de serem vistos por uma equipa médica e transferidos para a capital, para serem examinados.
Capturado em Julho de 1999, o sargento de polícia José Libardo Forero foi um dos homens que pôde finalmente rever a sua família: “Vi a minha filha, que eu tinha deixado com quatro anos e que já não reconheço. O meu pai cheio de cabelos brancos. A minha mãe não mudou, ela é feita de carvalho. E a minha mulher, que está ainda mais bonita do que antes”, descreveu Forero à rádio RCN.
Dez anos após o falhanço das negociações com o Governo, esta libertação de polícias e militares poderá significar uma mudança de estratégia nas FARC, que sempre consideraram os reféns como uma moeda de troca por companheiros detidos.
As FARC renunciaram em Fevereiro à prática de raptos em troca de resgates monetários – que asseguram uma parte do seu financiamento –, chamando a esta nova etapa um "desafio para a paz”.
A ex-senadora Piedad Cordoba – cuja mediação, com a ajuda do Brasil, já permitiu a libertação de cerca de uma vintena de reféns – pediu ao Governo que encontre "uma solução política e negociada em direcção à paz”.
O Presidente do país, Juan Manuel Santos, afirmou “partilhar da alegria” dos libertados, mas sublinhou que os esforços das FARC são “insuficientes”. Este compromisso "é um passo na boa direcção, mas como já dissemos antes, é insuficiente”, sublinhou o chefe de Estado, que pediu a libertação de todos os civis.
O grupo rebelde ainda tem em sua posse mais de uma centena de pessoas sequestradas, de acordo com várias associações colombianas.
Fundada em 1964 para defender os pequenos camponeses, a guerrilha das FARC conta actualmente com 9000 combatentes, escondidos nas montanhas e nas florestas do país, após uma série de reveses militares que dividiram as tropas em dois na última década.
O helicóptero – emprestado pelo Exército brasileiro ao Comité Internacional da Cruz Vermelha e ao colectivo civil Colombianos pela Paz, presidido pela ex-senadora Piedad Cordoba – deixou-os em segurança no aeroporto de Villavicencio, 110 quilómetros a sul de Bogotá, onde as respectivas famílias os esperavam, após mais de uma década sem os verem.
Vestidos de uniforme, os seis polícias e quatro militares puderam finalmente abraçar as respectivas famílias, antes de serem vistos por uma equipa médica e transferidos para a capital, para serem examinados.
Capturado em Julho de 1999, o sargento de polícia José Libardo Forero foi um dos homens que pôde finalmente rever a sua família: “Vi a minha filha, que eu tinha deixado com quatro anos e que já não reconheço. O meu pai cheio de cabelos brancos. A minha mãe não mudou, ela é feita de carvalho. E a minha mulher, que está ainda mais bonita do que antes”, descreveu Forero à rádio RCN.
Dez anos após o falhanço das negociações com o Governo, esta libertação de polícias e militares poderá significar uma mudança de estratégia nas FARC, que sempre consideraram os reféns como uma moeda de troca por companheiros detidos.
As FARC renunciaram em Fevereiro à prática de raptos em troca de resgates monetários – que asseguram uma parte do seu financiamento –, chamando a esta nova etapa um "desafio para a paz”.
A ex-senadora Piedad Cordoba – cuja mediação, com a ajuda do Brasil, já permitiu a libertação de cerca de uma vintena de reféns – pediu ao Governo que encontre "uma solução política e negociada em direcção à paz”.
O Presidente do país, Juan Manuel Santos, afirmou “partilhar da alegria” dos libertados, mas sublinhou que os esforços das FARC são “insuficientes”. Este compromisso "é um passo na boa direcção, mas como já dissemos antes, é insuficiente”, sublinhou o chefe de Estado, que pediu a libertação de todos os civis.
O grupo rebelde ainda tem em sua posse mais de uma centena de pessoas sequestradas, de acordo com várias associações colombianas.
Fundada em 1964 para defender os pequenos camponeses, a guerrilha das FARC conta actualmente com 9000 combatentes, escondidos nas montanhas e nas florestas do país, após uma série de reveses militares que dividiram as tropas em dois na última década.
Publico
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