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quarta-feira, 4 de abril de 2012


 Algarve: roubos chegam à agricultura 
04-04-2012 

Agricultores do Algarve queixam-se de furto de metais, o que inclui alfaias agrícolas. Há quem tenha ficado sem portas nem janelas.
 
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O aumento deste tipo de criminalidade, associado à posterior venda a sucateiros da região, foi confirmado à agência Lusa por fonte da GNR, força policial que tem recebido várias queixas e assegura estar "muito atenta" ao fenómeno.
Ana Lopes, da Associação dos Agricultores de Faro e Concelhos Limítrofes (Loulé, S. Brás de Alportel e Olhão), disse que os últimos assaltos envolvem materiais pesados, como alfaias agrícolas e noras. “Há agricultores que são assaltados duas vezes na mesma semana e roubam-lhes peças que são as suas ferramentas de trabalho”, diz.
A responsável garante que os últimos crimes são mais sofisticados, pois o tipo de roubos de materiais metálicos mais pesados “envolve meios mais elaborados, porque ninguém levanta uma alfaia à mão”. Ressalvando que os furtos não são de agora, pois habitualmente havia “três ou quatro ondas de assaltos por ano”, Ana Lopes asseverou que “nunca houve uma onda tão grave como a atual” e apontou vários sucateiros algarvios como cúmplices dos roubos.
“Um dia cheguei à horta e não tinha portas nem janelas”, lembrou Ana Lopes, garantindo que há situações em que os criminosos “matam os cães para poder trabalhar à vontade”.
Por seu lado, a fonte da GNR evocou o Relatório de Segurança Interna, recentemente divulgado, e sublinhou que, no Algarve, “ultimamente tem havido mais roubos de metais”, alguns dos quais em áreas agrícolas. “Temos diariamente muita atenção a estes casos e há sítios em que há mais tendência para este tipo de crimes”, observou a mesma fonte, que reconheceu a dificuldade em estabelecer a ligação entre o roubo e o sucateiro envolvido.
Segundo a mesma fonte, trata-se de um tipo de crime que normalmente implica uma pena inferior a três anos de prisão, “a não ser que se prove que a pessoa faz da atividade um modo de vida, ou que se trate de roubos de montante superior a 5.000 euros, caso em que se trata de furto qualificado”. Ainda assim, a fonte da GNR exortou os lesados a apresentarem sempre queixa.
Segundo o Relatório Anual de Segurança Interna de 2011, o elevado preço dos metais não preciosos está a contribuir para "a forte intensificação" de furtos de cobre, criando um mercado criminal que evidencia "um elevado nível de profissionalismo".
Observatório do Algarve

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