"Sou eu... Sente-me!"
É noite... Abraça-me forte
quero ser eterna na mortalidade da imaginação
quero que fiques comigo apertada ao teu coração...
nesta insaciável loucura de querer ser o tempo...
E não te deixar ir...nunca mais!
Acalenta-me em teus braços fortes e
no assoviar do vento
ouvir canções quais fossem teus
sussurros de amor:
"Sou eu... Sente-me!"
Calam-se os versos
deixo que minha alma
Docemente a ternura transponha
A nudez do corpo no leito.
O coração descompassado...
O desejo ardente do teu ser
Transforma-te em fogo abrasador
Acende meu coração
Queima o meu corpo com o teu fulgor
Que estreme junto ao teu...
Amanhece... Cantam os pássaros
nas arvores cobertas de flor...
a doce brisa trás um aroma de rosas
e as gotas do orvalho matinal estilam,
felizes na vidraça da janela
e eu te sussurro:"Sou eu... Sente-me!"
E novamente a vida torna-se paixão!
celina vasques
blog poemas ao cair da tarde
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