A MINISTRA DA JUSTIÇA ENVERGONHA-SE DO AMOR...
GRANDE MARINHO PINTO!!!
Com papas e bolos, se enganam os tolos (António Aleixo).
Mais uma vez, à mulher de cesar não basta ser séria, tem também que parece-lo. Quando é que esta gentalha aprenderá a ser séria.
Quem tem telhados de vidro...., não atira pedras !
E esta, heim?.....
O Dr. Marinho Pinto estava inspirado....
A Sra ministra da justiça envergonha-se do amor...
A ministra da Justiça
Depois de andar a acusar-me de lhe dirigir ataques pessoais, a sra.
ministra da Justiça veio agora responder à denúncia que eu fiz de ter
usado o cargo para favorecer o seu cunhado, Dr. João Correia. Diz ela
que não tem cunhado nenhum e que isso até se pode demonstrar com uma
certidão do registo civil. Já antes, com o mesmo fito, membros do seu
gabinete haviam dito à imprensa que ela é divorciada.
Podia explicar as coisas recorrendo à explícita linguagem popular ou
até à fria terminologia jurídica que têm termos bem rigorosos para
caracterizar a situação. Vou fazê-lo, porém, com a linguagem própria
dos meus princípios e convicções sem deslizar para os terrenos
eticamente movediços em que a sra. ministra se refugia.
A base moral da família não está no casamento, seja enquanto
sacramento ministrado por um sacerdote, seja enquanto contrato
jurídico homologado por um funcionário público. A base moral da
família está na força dos sentimentos que unem os seus membros. Está
na intensidade dos afectos recíprocos que levam duas pessoas a darem
as mãos para procurarem juntas a felicidade; que levam duas pessoas a
estabelecerem entre si um pacto de vida comum, ou seja, uma comunhão
de propósitos existenciais através da qual, juntos, se realizam como
seres humanos. Através dessa comunhão elas buscam em conjunto a
felicidade, partilhando os momentos mais marcantes das suas vidas,
nomeadamente, as adversidades, as tristezas, as alegrias, os triunfos,
os fracassos, os prazeres e, naturalmente, a sexualidade.
O casamento, quando existe, agrega tudo isso numa síntese
institucional que, muitas vezes, já nada tem a ver com sentimentos,
mas tão só com meras conveniências sociais, morais, económicas ou
políticas. Por isso, para mim, cunhados são os irmãos das pessoas que,
por força de afectos recíprocos, partilham entre si, de forma
duradoura, dimensões relevantes das suas vidas.
É um gesto primário de oportunismo invocar a ausência do casamento
para dissimular uma relação afectiva em que se partilham dimensões
fundamentais da existência, unicamente porque não se tem coragem para
assumir as consequências políticas de opções que permitiram que essa
relação pessoal se misturasse com o exercício de funções de estado,
chegando, inclusivamente, ao ponto de influenciar decisões de grande
relevância política.
Tal como o crime de violência doméstica pode ocorrer entre não casados
também não é necessário o casamento para haver nepotismo. Basta
utilizarmos os cargos públicos para favorecermos as pessoas com quem
temos relações afectivas ou os seus familiares. Aliás, é, justamente,
aí que o nepotismo e o compadrio são mais perniciosos, quer porque são
mais intensos os afectos que o podem propiciar (diminuindo as
resistências morais do autor), quer porque pode ser mais facilmente
dissimulado do que no casamento, pois raramente essas relações são
conhecidas do público.
Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento
de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça. Mas acuso-a também
de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem
coragem de assumir as consequências políticas de decisões que
favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela
estabeleceu essa relação. Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar
tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de
nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja,
refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e
decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país
por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no
seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança
exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios
da sua sociedade de advogados. Isso não é uma questão da vida pessoal
da Sra. Ministra. É uma questão de estado.
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra
da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o
que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo,
institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos
subalternos da sra. ministra, por muito que eles se ponham em bicos de PÉS
Quem tem telhados de vidro...., não atira pedras !
E esta, heim?.....
O Dr. Marinho Pinto estava inspirado....
A Sra ministra da justiça envergonha-se do amor...
A ministra da Justiça
Depois de andar a acusar-me de lhe dirigir ataques pessoais, a sra.
ministra da Justiça veio agora responder à denúncia que eu fiz de ter
usado o cargo para favorecer o seu cunhado, Dr. João Correia. Diz ela
que não tem cunhado nenhum e que isso até se pode demonstrar com uma
certidão do registo civil. Já antes, com o mesmo fito, membros do seu
gabinete haviam dito à imprensa que ela é divorciada.
Podia explicar as coisas recorrendo à explícita linguagem popular ou
até à fria terminologia jurídica que têm termos bem rigorosos para
caracterizar a situação. Vou fazê-lo, porém, com a linguagem própria
dos meus princípios e convicções sem deslizar para os terrenos
eticamente movediços em que a sra. ministra se refugia.
A base moral da família não está no casamento, seja enquanto
sacramento ministrado por um sacerdote, seja enquanto contrato
jurídico homologado por um funcionário público. A base moral da
família está na força dos sentimentos que unem os seus membros. Está
na intensidade dos afectos recíprocos que levam duas pessoas a darem
as mãos para procurarem juntas a felicidade; que levam duas pessoas a
estabelecerem entre si um pacto de vida comum, ou seja, uma comunhão
de propósitos existenciais através da qual, juntos, se realizam como
seres humanos. Através dessa comunhão elas buscam em conjunto a
felicidade, partilhando os momentos mais marcantes das suas vidas,
nomeadamente, as adversidades, as tristezas, as alegrias, os triunfos,
os fracassos, os prazeres e, naturalmente, a sexualidade.
O casamento, quando existe, agrega tudo isso numa síntese
institucional que, muitas vezes, já nada tem a ver com sentimentos,
mas tão só com meras conveniências sociais, morais, económicas ou
políticas. Por isso, para mim, cunhados são os irmãos das pessoas que,
por força de afectos recíprocos, partilham entre si, de forma
duradoura, dimensões relevantes das suas vidas.
É um gesto primário de oportunismo invocar a ausência do casamento
para dissimular uma relação afectiva em que se partilham dimensões
fundamentais da existência, unicamente porque não se tem coragem para
assumir as consequências políticas de opções que permitiram que essa
relação pessoal se misturasse com o exercício de funções de estado,
chegando, inclusivamente, ao ponto de influenciar decisões de grande
relevância política.
Tal como o crime de violência doméstica pode ocorrer entre não casados
também não é necessário o casamento para haver nepotismo. Basta
utilizarmos os cargos públicos para favorecermos as pessoas com quem
temos relações afectivas ou os seus familiares. Aliás, é, justamente,
aí que o nepotismo e o compadrio são mais perniciosos, quer porque são
mais intensos os afectos que o podem propiciar (diminuindo as
resistências morais do autor), quer porque pode ser mais facilmente
dissimulado do que no casamento, pois raramente essas relações são
conhecidas do público.
Aqui chegados reitero todas as acusações de nepotismo e favorecimento
de familiares que fiz à Sra. Ministra da Justiça. Mas acuso-a também
de tentar esconder uma relação afectiva, unicamente porque não tem
coragem de assumir as consequências políticas de decisões que
favoreceram o seu cunhado, ou seja o irmão da pessoa com quem ela
estabeleceu essa relação. Acuso publicamente a Sra. Ministra de tentar
tapar o sol com a peneira, procurando dissimular uma situação de
nepotismo com a invocação de inexistência de casamento, ou seja,
refugiando-se nos estereótipos de uma moralidade retrógrada e
decadente.
A sra. ministra da Justiça tem o dever republicano de explicar ao país
por que é que nomeou o seu cunhado, dr. João Correia, para tarefas no
seu ministério, bem como cerca de 15 pessoas mais, todas da confiança
exclusiva dele, nomeadamente, amigos, antigos colaboradores e sócios
da sua sociedade de advogados. Isso não é uma questão da vida pessoal
da Sra. Ministra. É uma questão de estado.
Nota: Desorientada no labirinto das suas contradições, a sra. ministra
da Justiça mandou o seu chefe de gabinete atacar-me publicamente, o
que ele, obediente, logo fez, mas em termos, no mínimo,
institucionalmente incorrectos. É óbvio que não respondo aos
subalternos da sra. ministra, por muito que eles se ponham em bicos de PÉS
Sem comentários:
Enviar um comentário