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A operação conjunta da Polícia Judiciária (PJ) e das autoridades espanholas que levou à apreensão de 430 quilos de cocaína teve várias etapas e envolveu uma "entrega controlada" da droga em Espanha, com detenção de oito suspeitos, revelou hoje a PJ.
Vítor Ananias, coordenador de investigação criminal da PJ, disse que a operação exigiu inicialmente a localização e identificação de contentores com carregamentos de bananas, tendo depois a polícia fiscalizado e monitorizado a carga ilícita e posteriormente realizado uma "entrega controlada" de parte da cocaína em Espanha, o que permitiu identificar e deter oito suspeitos em Espanha.
A cocaína foi transportada para o porto de Leixões num contentor de bananas, através de uma firma de importação espanhola de Ourense (Galiza), mas a trabalhar com um grupo colombiano que atuava em Madrid, admitindo-se que a continuação da investigação em Espanha possa conduzir a mais detenções, conforme admitiram Alfredo Diaz e Emidio Rodriguez, inspetor-chefe e chefe da secção criminal da Galiza da polícia espanhola, respetivamente.
Questionado sobre se Portugal é cada vez mais uma "porta de entrada" de cocaína na Europa, Vítor Ananias respondeu que é uma "porta de entrada" como são Espanha ou Holanda, não havendo ainda indicações precisas sobre o destino final da cocaína apreendida ou os mercados ilícitos a que se destinava.
A PJ exibiu hoje nas suas instalações em Lisboa parte da cocaína apreendida e os respetivos caixotes de bananas, com a inscrição "Extra-Ban/Premium Bananas/Good Food-Good Mood". A droga vinha escondida num contentor que transportava 20 mil quilos de bananas oriundas de um país sul-americano.
Cada quilo de cocaína - segundo fontes policiais - pode valer no mercado ilícito cerca de 35 mil euros.
Durante a conferência de imprensa, Vítor Ananias realçou a boa cooperação entre a PJ e as autoridades espanholas que tem permitido a apreensão de elevadas quantidades de droga e a detenção de vários narcotraficantes.
Esta última operação - denominada "Falla" - contou ainda com a colaboração da Autoridade Tributária.
Indagado sobre o destino a dar aos milhares de quilos de bananas apreendidas juntamente com a cocaína, Vítor Ananias explicou que a fruta será destruída porque a burocracia e os trâmites processuais inerentes a este tipo de casos não permite que haja a entrega atempada da fruta a instituições de caridade ou a pessoas carenciadas.
O responsável da PJ admitiu que em outras grandes apreensões do género realizadas pela PJ, envolvendo droga escondida no meio da fruta, esta última acabou também por ser destruída, observando que os potenciais beneficiários também não disponibilizam meios de transporte para escoar a fruta.
Hoje, perante tantos cachos de bananas em exposição, houve jornalistas que sugeriram inclusivamente que se fizesse um protocolo por forma a entregar a fruta, por exemplo, ao Jardim Zoológico de Lisboa.
Vítor Ananias, coordenador de investigação criminal da PJ, disse que a operação exigiu inicialmente a localização e identificação de contentores com carregamentos de bananas, tendo depois a polícia fiscalizado e monitorizado a carga ilícita e posteriormente realizado uma "entrega controlada" de parte da cocaína em Espanha, o que permitiu identificar e deter oito suspeitos em Espanha.
A cocaína foi transportada para o porto de Leixões num contentor de bananas, através de uma firma de importação espanhola de Ourense (Galiza), mas a trabalhar com um grupo colombiano que atuava em Madrid, admitindo-se que a continuação da investigação em Espanha possa conduzir a mais detenções, conforme admitiram Alfredo Diaz e Emidio Rodriguez, inspetor-chefe e chefe da secção criminal da Galiza da polícia espanhola, respetivamente.
Questionado sobre se Portugal é cada vez mais uma "porta de entrada" de cocaína na Europa, Vítor Ananias respondeu que é uma "porta de entrada" como são Espanha ou Holanda, não havendo ainda indicações precisas sobre o destino final da cocaína apreendida ou os mercados ilícitos a que se destinava.
A PJ exibiu hoje nas suas instalações em Lisboa parte da cocaína apreendida e os respetivos caixotes de bananas, com a inscrição "Extra-Ban/Premium Bananas/Good Food-Good Mood". A droga vinha escondida num contentor que transportava 20 mil quilos de bananas oriundas de um país sul-americano.
Cada quilo de cocaína - segundo fontes policiais - pode valer no mercado ilícito cerca de 35 mil euros.
Durante a conferência de imprensa, Vítor Ananias realçou a boa cooperação entre a PJ e as autoridades espanholas que tem permitido a apreensão de elevadas quantidades de droga e a detenção de vários narcotraficantes.
Esta última operação - denominada "Falla" - contou ainda com a colaboração da Autoridade Tributária.
Indagado sobre o destino a dar aos milhares de quilos de bananas apreendidas juntamente com a cocaína, Vítor Ananias explicou que a fruta será destruída porque a burocracia e os trâmites processuais inerentes a este tipo de casos não permite que haja a entrega atempada da fruta a instituições de caridade ou a pessoas carenciadas.
O responsável da PJ admitiu que em outras grandes apreensões do género realizadas pela PJ, envolvendo droga escondida no meio da fruta, esta última acabou também por ser destruída, observando que os potenciais beneficiários também não disponibilizam meios de transporte para escoar a fruta.
Hoje, perante tantos cachos de bananas em exposição, houve jornalistas que sugeriram inclusivamente que se fizesse um protocolo por forma a entregar a fruta, por exemplo, ao Jardim Zoológico de Lisboa.
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