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Manuel Luís Goucha garantiu em entrevista ao jornal Público que não foi ele quem convidou Mário Machado, líder da Nova Ordem Social várias vezes condenado por crimes de ódio racial, para o seu programa Você na TV!, da TVI, desta quinta-feira, com o tema "Precisamos de um novo Salazar?"
O programa causou uma enorme polémica nas redes sociais motivando inclusive várias queixas para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Goucha justificou que foi o autor da rubrica
"Diga de Sua (In)Justiça" que convidou Mário Machado. "A minha primeira pergunta no programa de ontem foi dirigida ao autor da rubrica: 'Bruno Caetano, eu cheguei no dia 26 e soube que íamos ter este convidado, porque é que o convidaste?'
Ele explicou e a partir daqui fizemos uma conversa com o Mário Machado procurando, eu e a Maria Cerqueira Gomes [coapresentadora], fazer sempre o contraditório", explicou.
Já no início do programa desta sexta-feira, Manuel Luís Goucha justificou o tema do dia anterior porque entende que "num jogo democrático todo o tipo de ideias cabem na televisão, têm é de ser confrontadas por ideias que nos parecem justas em democracia".
"Desenrolou-se um debate em que fomos nós que fizemos o contraditório. O debate televisivo serve para argumentar ideias, claro que as ideias de Mário Machado são perigosas.", acrescentou, responsabilizando depois as redes sociais por terem originado a polémica que se instalou.
"O que é mais perigoso nos dias de hoje, o debate televisivo ou as redes sociais?
Não se deixem manipular. Ontem tivemos um convidado em que eu e a Maria não nos revemos, mas fomos contundentes na forma de esgrimir argumentos. Manifestrar raiva e ódio ao nosso trabalho não é muito honesto", sublinhou.
Goucha admitiu ainda ter sido da sua responsabilidade a sondagem lançada na página do Facebook sobre se o país precisa de um novo Salazar. "A maior parte dos portugueses que acompanham o programa disseram na sondagem que lancei no Facebook que não querem um ditador de direita ou de esquerda, tal como eu estava à espera."
A terminar o apresentador da TVI assegurou que "é mais eficaz e útil o debate em televisão do que o ódio e a raiva transmitida nas redes sociais" e deixou uma certeza: "Nunca deixarei de lutar pela liberdade."
O programa causou uma enorme polémica nas redes sociais motivando inclusive várias queixas para a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC). Goucha justificou que foi o autor da rubrica
"Diga de Sua (In)Justiça" que convidou Mário Machado. "A minha primeira pergunta no programa de ontem foi dirigida ao autor da rubrica: 'Bruno Caetano, eu cheguei no dia 26 e soube que íamos ter este convidado, porque é que o convidaste?'
Ele explicou e a partir daqui fizemos uma conversa com o Mário Machado procurando, eu e a Maria Cerqueira Gomes [coapresentadora], fazer sempre o contraditório", explicou.
Já no início do programa desta sexta-feira, Manuel Luís Goucha justificou o tema do dia anterior porque entende que "num jogo democrático todo o tipo de ideias cabem na televisão, têm é de ser confrontadas por ideias que nos parecem justas em democracia".
"Desenrolou-se um debate em que fomos nós que fizemos o contraditório. O debate televisivo serve para argumentar ideias, claro que as ideias de Mário Machado são perigosas.", acrescentou, responsabilizando depois as redes sociais por terem originado a polémica que se instalou.
"O que é mais perigoso nos dias de hoje, o debate televisivo ou as redes sociais?
Não se deixem manipular. Ontem tivemos um convidado em que eu e a Maria não nos revemos, mas fomos contundentes na forma de esgrimir argumentos. Manifestrar raiva e ódio ao nosso trabalho não é muito honesto", sublinhou.
Goucha admitiu ainda ter sido da sua responsabilidade a sondagem lançada na página do Facebook sobre se o país precisa de um novo Salazar. "A maior parte dos portugueses que acompanham o programa disseram na sondagem que lancei no Facebook que não querem um ditador de direita ou de esquerda, tal como eu estava à espera."
A terminar o apresentador da TVI assegurou que "é mais eficaz e útil o debate em televisão do que o ódio e a raiva transmitida nas redes sociais" e deixou uma certeza: "Nunca deixarei de lutar pela liberdade."
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