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IRA: grupo encapuzado suspeito de terrorismo envolve dirigente do PAN
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Grupo de encapuzados diz resgatar animais maltratados, mas acaba por roubá-los. Fazem perseguições armadas aos donos, entrando mesmo dentro das suas casas, ameaçam de morte quem os enfrenta
São encapuzados, atuam assumidamente à margem da lei e estão a ser investigados por terrorismo, assalto à mão armada, sequestro, entre outros crimes.
Cristina Rodrigues, membro da comissão política do PAN, ex-candidata à Câmara Municipal de Sintra, chefe de gabinete e braço direito do deputado André Silva poderá ser uma das encapuzadas de um grupo que está a ser investigado pela Unidade de Contraterrorismo da Polícia Judiciária e pelo Ministério Público.
Este grupo de encapuzados chama-se IRA, diz resgatar animais maltratados, mas acaba por roubá-los. Fazem perseguições armadas aos donos, entrando mesmo dentro das suas casas, ameaçam de morte quem os enfrenta.
“Há um incentivo a que sejam cometidos atos de violência e onde se alimenta a ideia de justiça pela própria mão, cometendo com isso todas as injustiças e crimes possíveis e imaginários”, diz Paula Neto à TVI.
Já Amália Sampaio garante mesmo que “isto parece uma seita de fanáticos”.
Cristina Rodrigues, do PAN, assinou mesmo procurações em nome do IRA e foi ela que fez algumas das denúncias que visavam vítimas deste grupo de encapuzados.
O escândalo poderá mesmo ir ao mais alto nível do partido e atingir o deputado André Silva, que chegou a receber na Assembleia da República este grupo que está sob mira das autoridades. Cristina Rodrigues, visada nesta investigação, confrontada pela TVI, não desmente ser uma das encapuzadas deste grupo.
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