No dia 2 de Setembro de 1945, o Império do Sol Nascente rende –se aos Estados Unidos, pondo fim à Segunda Guerra Mundial. A Alemanha havia capitulado quatro meses antes. A acta de capitulação foi assinada na baía de Tóquio, a bordo do navio de guerra norte-americano Missouri na presença do general Douglas MacArthur e representantes das potências aliadas.
Aliado da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini, no seio do Eixo, o Japão do imperador Hiroito entrou na guerra mundial ao atacar sem prévio aviso a base naval norte-americana de Pearl Harbor. Débil demais para poder suplantar a primeira potência industrial do mundo, o Japão não cessara de perder terreno após o aniquilamento da sua frota em Midway. Contudo, nem a perda das ilhas distantes após combates encarniçados, nem os bombardeios convencionais sobre as grandes cidades do arquipélago japonês fizeram diminuir a determinação dos dirigentes militares nipónicos.
Segundo definição da Casa Branca, para poder obrigar o governo japonês a capitular era necessário o emprego das poderosas bombas atómicas, estadas no deserto de Alamogordo, Novo México.
O presidente Harry Truman autorizou o lançamento de duas bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, o que ocorreu em 6 e 9 de Agosto respectivamente.
Na véspera do ataque a Nagasaki, a União Soviética havia declarado guerra ao Japão e no dia seguinte, 9 de Agosto, invadiu a Manchúria, uma colónia japonesa.
Todavia, de acordo com as previsões de Washington, seriam as vítimas de Hiroshima e Nagasaki que convenceriam o governo japonês a encerrar uma resistência desesperada.
No dia 14 de Agosto, os japoneses, surpresos, ouvem pela primeira vez a voz de seu imperador - o mikado – pelos altifalantes instalados por todas as ruas.
Com voz grave e embargada, Hiroito anuncia a decisão de pôr termo à guerra. Consternação, gritos lancinantes e choros sacodem as multidões, sem excluir que no íntimo de muitos cidadãos havia um alívio secreto ante a perspectiva de paz. Aterrados, altos escalões do regime e oficiais de hierarquia escolheram pôr fim aos seus dias segundo o ritual nipónico.
Em 2 de Setembro, o novo ministro dos Negócios Estangeiros Mamoru Shigemitsu e o chefe do Estado-Maior da Armada Imperial, o general Yoshijiro Umezu, proibido de se suicidar pelo imperador, assinam a rendição sobre a ponte do cruzador Missouri, ancorado no porto de Tóquio. Na presença do general norte-americano Douglas MacArthur, assinam a capitulação do seu país. A Segunda Guerra Mundial estava terminada e o mundo passava a ser assaltado pelo temor de um apocalipse nuclear.
Aliado da Alemanha de Hitler e da Itália de Mussolini, no seio do Eixo, o Japão do imperador Hiroito entrou na guerra mundial ao atacar sem prévio aviso a base naval norte-americana de Pearl Harbor. Débil demais para poder suplantar a primeira potência industrial do mundo, o Japão não cessara de perder terreno após o aniquilamento da sua frota em Midway. Contudo, nem a perda das ilhas distantes após combates encarniçados, nem os bombardeios convencionais sobre as grandes cidades do arquipélago japonês fizeram diminuir a determinação dos dirigentes militares nipónicos.
Segundo definição da Casa Branca, para poder obrigar o governo japonês a capitular era necessário o emprego das poderosas bombas atómicas, estadas no deserto de Alamogordo, Novo México.
O presidente Harry Truman autorizou o lançamento de duas bombas atómicas sobre Hiroshima e Nagasaki, o que ocorreu em 6 e 9 de Agosto respectivamente.
Na véspera do ataque a Nagasaki, a União Soviética havia declarado guerra ao Japão e no dia seguinte, 9 de Agosto, invadiu a Manchúria, uma colónia japonesa.
Todavia, de acordo com as previsões de Washington, seriam as vítimas de Hiroshima e Nagasaki que convenceriam o governo japonês a encerrar uma resistência desesperada.
No dia 14 de Agosto, os japoneses, surpresos, ouvem pela primeira vez a voz de seu imperador - o mikado – pelos altifalantes instalados por todas as ruas.
Com voz grave e embargada, Hiroito anuncia a decisão de pôr termo à guerra. Consternação, gritos lancinantes e choros sacodem as multidões, sem excluir que no íntimo de muitos cidadãos havia um alívio secreto ante a perspectiva de paz. Aterrados, altos escalões do regime e oficiais de hierarquia escolheram pôr fim aos seus dias segundo o ritual nipónico.
Em 2 de Setembro, o novo ministro dos Negócios Estangeiros Mamoru Shigemitsu e o chefe do Estado-Maior da Armada Imperial, o general Yoshijiro Umezu, proibido de se suicidar pelo imperador, assinam a rendição sobre a ponte do cruzador Missouri, ancorado no porto de Tóquio. Na presença do general norte-americano Douglas MacArthur, assinam a capitulação do seu país. A Segunda Guerra Mundial estava terminada e o mundo passava a ser assaltado pelo temor de um apocalipse nuclear.
O tratado de paz propriamente dito foi assinado seis anos mais tarde, em São Francisco, em 8 de Setembro de 1951, pelos representantes do Japão e os dos Estados Unidos e pelas 47 nações aliadas na Segunda Guerra Mundial. A União Soviética e a China popular abstiveram-se de qualquer assinatura.
Pelo referido tratado de paz, o Japão reconhecia a independência da Coreia e renunciava a qualquer reivindicação sobre as suas antigas possessões das ilhas Kurilas e Sakalinas, que passaram para a soberania soviética, assim como sobre Taiwan (Formosa) e os seus arquipélagos do Pacífico, que passaram para a tutela de Washington. Renunciava a toda intervenção militar externa e foi apenas autorizado a constituir uma “força de auto defesa” não nuclear.
Com a entrada em vigor do tratado, em 28 de Abril de 1952, o Japão pôde, por fim, recuperar a sua independência política e libertar-se da tutela norte-americana, embora mantendo laços especiais.Com a reconstrução paulatinamente concluída, o país ingressou, desde então, numa fase de expansão acelerada que permitiu que em poucos anos alcançasse o patamar de um dos países mais ricos do planeta.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)
Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão Mamoru Shigemitsu assina a Ata de rendição do Japão no USS Missouri
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