Histórias do adro - António Garrochinho
Há muitos anos fui com um amigo à então Vila de Loulé e para estacionar o carro apontámos para o espaço onde se encontra o monumento de homenagem ao Engº Duarte Pacheco. Depois de estacionado o automóvel eu e o meu amigo vinha-mos avenida abaixo e encontramos dois ou três putos jogando à bola com uma bola muito pequenina onde os pontapés que lhe eram desferidos acertavam certamente mais nos paralelos cinzentos do que na própria "rapaquéca" O meu amigo que era e é bem constituído abordou os putos....ò meninos....ò meninos ! andem cá !
Um dos putos com ar relutante aproximou-se e o meu amigo disse-lhe: queres uma bola ? aquela que está ali ? e nisto apontava para uma bola de couro que estava dependurada num dos quiosques que existiam na avenida. O puto anuiu ainda um pouco medroso mas o meu amigo dirigiu-se ao quiosque e comprou a bola que lhe ofereceu.
De repente nasceu um sorriso maior que todas as avenidas da VIla de Loulé.
Um dos putos com ar relutante aproximou-se e o meu amigo disse-lhe: queres uma bola ? aquela que está ali ? e nisto apontava para uma bola de couro que estava dependurada num dos quiosques que existiam na avenida. O puto anuiu ainda um pouco medroso mas o meu amigo dirigiu-se ao quiosque e comprou a bola que lhe ofereceu.
De repente nasceu um sorriso maior que todas as avenidas da VIla de Loulé.
O meu amigo teve uma infância muito dura e sempre soube dar valor a quem tem poucos momentos felizes.
Eu sou o António e o meu amigo é o Custódio e esta estória é verdadeira.
António Garrochinho
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