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domingo, 17 de julho de 2016

GRANDES MESTRES

Grandes Mestres da História - Jigoro Kano

Jigoro Kano (em japonês: 嘉納治五郎, Kanō Jigorō) (Mikage, 28 de outubro de 1860 — 4 de maio de 1938) foi o fundador da arte marcial judô e responsável pela reforma do jujitsu.

Medindo 1,50 metro de estatura e pesando 48 kg, Jigoro Kano marcou seu nome na história das artes marciais desenvolvendo as técnicas de amortecimento de quedas (ukemis), aperfeiçoando os golpes de quedas até que chegar ao que conhecemos hoje como o Judo.

O mestre Kano decidiu iniciar nas artes marciais devido suas frequentes derrotas em combates na adolescência. Por ser filho de um samurai, isso é mais vergonhoso do que para qualquer outra pessoa. Iniciou no Ju jutsu com o mestre Teinosuke Yagis. Em 1877, matriculou-se na Tenjin shinyō-ryū, sendo discípulo do mestre Hachinosuke Fukuda e em 1879 Masatomo Iso, após a morte do mestre Hachinosuke Fukuda. Jigoro Kano tambem foi discípulo dos mestres Tsunetoshi Iikubo ao mesmo tempo em que criava seu método de treino e sistema de luta.

Fatos relevantes: 


  • Em fevereiro de 1882, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade).
  • Jigoro Kano desenvolveu as técnicas de amortecimento de quedas (ukemis), bem como criou uma vestimenta especial para o treino do judô (o judogui)
Jogoro Kano faleceu no dia 4 de Maio de 1938 com problemas pulmonares quando estava em um transatlântico. Infelizmente, não chegou ver o Judo dentro da competição olímpica, mas tinha certeza que sua obra seguiria em frente e alcançaria esse feito. 
Jigoro Kano é um dos maiores mestres que ja existiu nas artes marciais devido sua importância e contribuição. O Judo é um conjunto de técnicas criado para esconder as principais técnicas para não ser ensinada aos ingleses, mas a sua organização e disciplina é exemplo em qualquer parte do mundo para as demais artes marciais.

samuraylouco.blogspot.pt
  

Grandes Mestres da capoeira



Mestre Bimba o maior capoeirista de todos os tempos, o libertador da capoeira, o paladino da cultura negra, o criador da luta regional baiana ( cognome sob o qual a capoeira foi liberada, na decada de 30, pelo interventor da Bahia, Ten. Juracy Magalhães, da proscrição pelo Código Penal).




Além de “tirar a capoeira de baixo da pata do boi”, como dizia nas suas palavras simples, iniciou em 1946, durante o I Congresso Internacionacional de Neuropsiquiatria em Salvador, promovido pelos Profs. Edístio Pondé e Carlos Cerqueira (fundador do Sanatório Bahia), na casa do Babalorixá Camilo de Oxosse, na ladeira da Vila América (antiga ladeira do Currupio), as exibições públicas das manifestações culturais áfrico-baianas, que incluiram naquela data o samba de roda, a capoeira (regional naturalmente…) e o candomblé; deixando de incluir o maculelê, que foi recuperado na década de 50 graças a Tiburcinho de Jaguaripe, conduzido até Bimba por Decanio.
Sua importância histórica só encontra paralelo naquela de Mestre Pastinha, que conseguiu unir todos os demais Mestres de sua época em torno de sua fígura carismática e conservar o primitivo jogo de capoeira sob o nome de “angola”, fator de primordial valor na evolucão histórica desta brincadeira dos mestiços brasileiros.

Pastinha (Vicente Joaquim Ferreira)

pastinhaPastinha É o primeiro em sua arte; senhor da agilidade e da coragem…” Jorge Amado. Baiano de Salvador, do Pelourinho, Pastinha foi o grande mestre da Capoeira Angola, aperfeiçoando a arte centenária dos escravos. Ele organizou uma escola, estabeleceu um método de ensino com base nas antigas tradições e ainda escreveu o primeiro livro do gênero, onde expõe a sua concepção filosófica.
Foi com o Mestre Pastinha que foram instituidas as cores amarelo e preto para o uniforme dos angoleiros e a constituição da bateria composta por três berimbaus, dois pandeiros, um atabaque, um reco-reco e um agogô.
“Capoeira é tudo o que a boca come”, dizia ele na sua singular filosofia. Formou capoeiristas como João Grande, João Pequeno, Curió e tantos outros.

“Mestre João Grande” (João Oliveira dos Santos)

joao-grandeJoão Grande um dos principais díscipulos do mestre Pastinha. Por mais de 40 anos o Mestre João Grande tem praticado e ensinado Capoeira Angola. Ele viajou para África, Europa e América do Norte, onde ensina atualmente, em sua academia na cidade de New York.
De lá ele continua mantendo o intercâmbio com a Bahia e acompanhando a movimentação da Associação Brasileira de Capoeira Angola.

“Mestre João Pequeno” (João Pereira dos Santos)

joao-pequenoJoão Pequeno aluno do Mestre Pastinha e um dos mais velhos e importantes mestres da Capoeira Angola em atividade. Pela academia do Mestre João Pequeno, no Centro Histórico de Salvador, passaram alguns dos principais mestres da nova geração angoleira. É possível vê-lo quase todas as noites jogando e ensinando a tradicional arte da Capoeira.
Academia de Capoeira Angola de Mestre João Pequeno Centro de Cultura Popular Forte de Santo Antônio – Santo Antônio além do Carmo Salvador – Bahia

“Mestre Caiçara” (Antônio Carlos Moraes)

caiçaraCaiçara marcou época na história da capoeira… provocante, controvertido, alegre, atrevido, simpático… formou uma das equipes mais brilhantes de sua época… seus alunos primavam por exibir uma capoeira bonita de se ver e eficiente.
Nas palavras de Eduardo (A.. C. São Salomão/Recife/PE) foi : “Uma das lendas vivas da Capoeira; sua história mais parece tirada de livros de ficção…
Numa época em que o Pelourinho não tinha o glamour de hoje, Mestre Caiçara ditava as regras num território de prostitutas e cafetões; de traficantes e malandros. Todos tinham que pedir a sua benção. Gravou um dos principais discos da Capoeira Angola onde exemplifica os diversos toques de berimbau, além de cantar ladainhas e sambas de roda.”
www.ceert.org.br

Grandes Mestres da Yoga: Ramakrishna Paramahansa

Ramakrishna Paramahansa, nascido Gadadhar, (18/02/1836 – 16/08/1886), foi um dos mais importantes líderes religiosos Hindus da Índia, e foi profundamente reverenciado por milhões de Hindus e não-Hindus como um mensageiro de Deus. Ramakrishna foi uma figura influente na Renascença Bengali do século XIX. Swami Vivekananda, um dos seus maiores discípulos descreveu Ramakrishna Paramahansa como: "Ele que foi Rama, Ele que foi Krishna, agora é Ramakrishna neste corpo”.



Ramakrishna enfatizava que a realização divina era a meta suprema de todos os seres vivos. Por conseguinte, para ele a religião servia como meio para atingir esta meta. A realização mística de Ramakrishna, classificada pela tradição Hindu como nirvikalpa samadhi (literalmente, "meditação constante", através da absorção de tudo ao seu redor inconsciência), levou-o a acreditar que as várias religiões são caminhos para alcançar o Absoluto, e que a definitiva realidade nunca poderia ser expressa em termos humanos. Isto estava de acordo com o que declara o Rigveda: "A verdade é única, mas os sábios a chamam por diversos nomes." Como resultado desta opinião, Ramakrishna passou períodos inteiros da sua vida praticando de acordo com seu entendimento o Islã, o Cristianismo, vários tipos de Yoga e seitas Tântricas dentro do Hinduísmo.


yoga-es.blogspot.pt

E SE OS GRANDES MESTRES DA PINTURA HOLANDESA FOSSEM FOTÓGRAFOS?

Provavelmente o resultado seria algo parecido com isto:
Bill_Gakes_1
Ou isto:
BillGekas2
Ou ainda isto, só para ir buscar mais um dos meus favoritos:
BillGekas9
Mas na realidade, o fotógrafo que faz este trabalho não é Holandês é Australiano, e chama-se Bill Gekas, e tem um talento nato para retrato, particularmente o tipo de retrato que pretende fazer uma homenagem a muitos dos antigos mestres da pinturas holandesa, incluindo artistas como o Vermeer e o nosso amigo Rembrandt.
O que é mais adorável, e que resulta aqui tão bem, é que Bill traz a sua filha de 5 anos para ser a modelo e recriar muitas das configurações destes quadros que são de meados do século XVII e XVIII onde figuram adultos e não crianças. Como Bill explora no seu blog, em primeiro lugar e também o mais fácil, é retirar todos os sinais de modernidade que poderão haver numa divisão, depois é um trabalho de extensa experimentação com técnicas de iluminação e com retoques digitais que pretende recriar o estilo de pintura.
O que para mim é mais interessante, é que estas fotografias homenageiam de uma forma muito inteligente aquilo que estes dois grandes mestres de pintura mais se destacaram a fazer, que é no fundo a sua utilização brilhante dos efeitos de luz! Mesmo para quem não percebe nada de fotografia é engraçado ler como se constrói um projecto de iluminação deste género. É bastante estudado e complexo!
Com este trabalho Bill tem ganho diversos prémios e acho que vale a pena continuar a acompanhá-lo!
espressoandstroopwafel.wordpress.com

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