A gestão do sistema de transportes do Algarve vai passar a ser feita pela AMAL – Comunidade Intermunicipal do Algarve. A entidade que junta os 16 municípios algarvios assumiu a liderança de um processo que junta várias dezenas de entidades, públicas e privadas, com o objetivo de melhorar a mobilidade na região.
A face mais visível desta colaboração é o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Algarve (PAMUS), lançado no início desta semana, na sequência da assinatura de uma Carta de Compromisso para a Mobilidade Urbana Sustentável.
«A mobilidade é um problema histórico da região. Até agora, nunca nos conseguimos juntar para criar uma solução sustentável, de âmbito intermunicipal, municipal e inter-freguesias, e fazer com que as coisas combinem e casem, de modo a que as pessoas possam abdicar do seu meio de transporte privado», enquadrou o presidente da AMAL Jorge Botelho, na cerimónia de assinatura da carta, que decorreu segunda-feira em Faro.
Daí que considere o acordo que foi celebrado nesse dia seja «um marco para a região». «Vejo aqui muitos dirigentes regionais e muitas pessoas com responsabilidades, que pensam o território. Acho que não falta cá ninguém», disse Jorge Botelho.
De facto, na sala repleta estavam representantes (em muitos casos, os responsáveis máximos) dos principais operadores de transportes, na região, como a CP, a ANA Aeroportos, a Eva, a Frota Azul e a Renex, mas também empresas dos mais diversos setores, Instituições de Ensino Superior, nomeadamente a Universidade do Algarve e o ISMAT, e as principais associações empresariais da região, entre muitos outros. A carta de Compromisso foi assinada por 46 parceiros.
Apesar de ver o acordo como algo importante, Jorge Botelho avisa que ele não significa que a mobilidade na região «vá melhorar da noite para o dia». O que se conseguiu, para já, foi uma plataforma alargada de colaboração, inédita na região.
Muito do que acontecerá no futuro dependerá do PAMUS, cuja primeira fase passará por um mapeamento dos transportes na região. Isto permitirá que, «no curto prazo, os sistemas de transportes passem a funcionar de forma integrada». Mas há muito mais a fazer, para atingir o objetivo da mobilidade sustentável, até porque um dos conceitos que lhe está associado é o do carbono zero, algo que requer outro tipo de medidas, de mais difícil implementação.
Algumas das ações que são necessárias poderão ser sugeridas pela população, que é chamada a participar neste processo. Na sequência do lançamento do plano, foi criado o projeto «Vamus participar», que tem o duplo objetivo de sensibilizar para a mobilidade sustentável e pedir o contributo dos cidadãos, através do preenchimento de um inquérito rápido (cerca de 2 minutos).
www.sulinformacao.pt
A face mais visível desta colaboração é o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Algarve (PAMUS), lançado no início desta semana, na sequência da assinatura de uma Carta de Compromisso para a Mobilidade Urbana Sustentável.
«A mobilidade é um problema histórico da região. Até agora, nunca nos conseguimos juntar para criar uma solução sustentável, de âmbito intermunicipal, municipal e inter-freguesias, e fazer com que as coisas combinem e casem, de modo a que as pessoas possam abdicar do seu meio de transporte privado», enquadrou o presidente da AMAL Jorge Botelho, na cerimónia de assinatura da carta, que decorreu segunda-feira em Faro.
Daí que considere o acordo que foi celebrado nesse dia seja «um marco para a região». «Vejo aqui muitos dirigentes regionais e muitas pessoas com responsabilidades, que pensam o território. Acho que não falta cá ninguém», disse Jorge Botelho.
De facto, na sala repleta estavam representantes (em muitos casos, os responsáveis máximos) dos principais operadores de transportes, na região, como a CP, a ANA Aeroportos, a Eva, a Frota Azul e a Renex, mas também empresas dos mais diversos setores, Instituições de Ensino Superior, nomeadamente a Universidade do Algarve e o ISMAT, e as principais associações empresariais da região, entre muitos outros. A carta de Compromisso foi assinada por 46 parceiros.
Apesar de ver o acordo como algo importante, Jorge Botelho avisa que ele não significa que a mobilidade na região «vá melhorar da noite para o dia». O que se conseguiu, para já, foi uma plataforma alargada de colaboração, inédita na região.
Muito do que acontecerá no futuro dependerá do PAMUS, cuja primeira fase passará por um mapeamento dos transportes na região. Isto permitirá que, «no curto prazo, os sistemas de transportes passem a funcionar de forma integrada». Mas há muito mais a fazer, para atingir o objetivo da mobilidade sustentável, até porque um dos conceitos que lhe está associado é o do carbono zero, algo que requer outro tipo de medidas, de mais difícil implementação.
Algumas das ações que são necessárias poderão ser sugeridas pela população, que é chamada a participar neste processo. Na sequência do lançamento do plano, foi criado o projeto «Vamus participar», que tem o duplo objetivo de sensibilizar para a mobilidade sustentável e pedir o contributo dos cidadãos, através do preenchimento de um inquérito rápido (cerca de 2 minutos).
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