A ideia de iluminar as ruas de Lisboa foi do intendente da polícia Pina Manique, no reinado de D. Maria I.
Mas nessa época usavam-se candeeiros de azeite, que proporcionavam uma luz ténue, em todo o caso melhor do que nenhuma.
Mais tarde, o azeite foi substituído por óleo de purgueira ou de baleia, menos caro mas muito mal cheiroso, ou por petróleo.
Acendedor de iluminação pública.
Eram pessoas que iam pela cidade com uma vara que possuía um pavio na ponta, com o qual acendiam as lamparinas das ruas.
Em 1848 apareceram os primeiros candeeiros de rua alimentados a gás.
Em 1878 inauguraram-se os primeiros candeeiros eléctricos no Chiado.
Eram só seis e foram motivo de pasmo e de muita discussão, pois como sempre acontece, houve quem desconfiasse da novidade e garantisse que fazia mal à saúde.
Apesar dos protestos, em 1889 inauguraram-se 38 candeeiros eléctricos na Avenida da Liberdade, mas só em 1902 se generalizou a iluminação eléctrica nas ruas.
No entanto, durante a Primeira República é que a electricidade foi ganhando lugar dentro de casa.
De início, apenas em casas ricas por ser considerada um luxo. Mas em 1917, quando Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial e foi preciso poupar energia, diminuiu-se a iluminação pública em Lisboa, pelo que as noites na capital voltaram a ser mais escuras e mais perigosas.
Autoria: Plano Nacional de Leitura http://centenariorepublica.pt/
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