Económico
Para o FMI o risco sistémico do Deutsche Bank no exterior supera o risco no próprio país. O segundo e terceiro da lista com mais risco são o HSBC e o Crédit Suisse.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Deutsche Bank é a entidade com maior risco sistémico do mundo, e uma fonte de tensões externas para o resto do sector.
Este facto é potenciado pela actual conjuntura de baixíssimas taxas de juro, e pela situação de incerteza pós-Brexit.
O Deutsche Bank está no centro do furacão mediático. Não só é um dos dois bancos que chumbaram nos testes de stress nos Estados Unidos, como agora aparece a liderar o ranking de instituições com risco sistémico, do FMI, revela o El Economista.
A seguir surge nessa lista o HSBC (que já disse que para já não ia sair de Londres) e o Crédit Suisse", afirma a instituição monetária.
Para o FMI o risco sistémico do Deutsche Bank no exterior supera o risco no próprio país.
Por isso o FMI recomenda a Alemanha que reveja a fundo o seu sistema bancário, e vigie a exposição transfronteiriça, de modo a garantir que os planos de actuação da supervisão actuam como o esperado.
As acções do banco alemão têm sofrido quedas nas últimas sessões.
No ano passado, o Deutsche Bank registou perdas que superam os 6.700 milhões de de euros, e foi o pior resultado da sua história, como consequência dos custos com litígios e dos custos de reestruturação.
John Cryan, CEO do banco, disse já que este ano "não vai ser um ano rentável". São esperados lucros baixos para o banco alemão este ano.
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