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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ricciardi não agiu com “a diligência e o cuidado que lhe eram exigíveis” - A acusação do Banco de Portugal fala de uma reunião a 18 de julho de 2013 entre elementos do BES, do BESI e do escritório de advogados Vieira de Almeida.

Ricciardi não agiu com “a diligência e o cuidado que lhe eram exigíveis”

José Maria Ricciardi sabia da colocação do papel comercial da ESI junto dos clientes do BES. Mas não agiu com "a diligência e o cuidado que lhe eram exigíveis", diz a acusação do Banco de Portugal.
MARIO CRUZ/LUSA
José Maria Ricciardi recebeu do primo Ricardo Salgado, antigo presidente do Banco Espírito Santo, a ordem para colocar os títulos da ES International junto dos clientes do BES. Mas Ricciardi, e o comité de risco que liderava, não eram alheios à “frágil estrutura de governação, financeira e operacional daquela entidade” e o banqueiro “não agiu com a diligência e o cuidado devidos e que lhe eram exigíveisenquanto administrador com funções executivas no BES”, defende a acusação do Banco de Portugal contra 15 ex-gestores do GES, cujos primeiros detalhes saíram no último fim de semana.
Segundo escreve esta sexta-feira o Correio da Manhã, José Maria Ricciardi “tinha conhecimento, pelo menos desde o início da colocação de papel comercial doméstico da ESI pelo BES, em setembro de 2013, e da comercialização de dívida daquela entidade diretamente junto dos clientes do BES”.
A acusação do Banco de Portugal fala de uma reunião a 18 de julho de 2013 entre elementos do BES, do BESI e do escritório de advogados Vieira de Almeida. Nessa reunião, foram discutidos “eventuais constrangimentos legais da emissão e colocação de títulos de dívida da ESI diretamente junto de investidores não qualificados”.
O Correio da Manhã diz que José Maria Ricciardi vai contestar esta acusação, tendo 30 dias para o fazer. O jornal escreve que, apesar desta acusação, não está em causa o estatuto de idoneidade de Ricciardi como banqueiro, sendo que este continua à frente dos destinos do BESI, entretanto vendido a um grupo chinês.

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