Ratos definitivamente não são para todos. Mas estes africanos encontraram uma maneira para que eles possam ser utilizados em favor da espécie humana: como detectores de minas. Estas ratazanas sabem como detectar bombas com o olfato e podem salvar as vidas de milhares de pessoas que acabam pisando nos artefatos explosivos enterradas a cada ano e geralmente são as crianças locais que mais são afetadas com este problema.
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A despeito de que as ratazanas da Gâmbia tenham uma má reputação por também atacarem bebês em idade de amamentação, esta notabilidade infame vem perdendo referência, por causa da Apopo, uma ONG belga que treina estes grandes roedores para detectar minas terrestres. Operativos desde 1997, seus ratos podem rastrear de forma efetiva um área de 200 metros quadrados em apenas 30 minutos, enquanto humanos com detectores de minas levariam 25 horas de trabalho, com o agravante de detonar uma mina.
A estimativa é que estes animais treinados para farejar bombas tenham salvado ao menos 9.000 vidas na Tanzânia e em Moçambique desde 2000. Nenhuma destas ratazanas morreu em serviço. Uma mina normal requer de um peso de 5 quilos ou mais para detonar, e os ratos mais pesados não ultrapassam o quilo e meio.
Um rato da Gâmbia pode viver por até oito anos, mas os ratos utilizados para este projeto estão se aposentando depois de seis anos, quando passam a ser alimentados por bananas e todos os tipos de guloseimas. Inclusive a ONG dá esses ratos em adoção, mediante uma pequena doação que servirá para financiar o projeto, já que nenhum desses governos retribui o trabalho incansável da Apopo.
Ou seja, você pode até continuar achando que estes animais são meio nojentos, mas definitivamente vai ter que admitir que eles estão fazendo um bom trabalho aqui.
A estimativa é que estes animais treinados para farejar bombas tenham salvado ao menos 9.000 vidas na Tanzânia e em Moçambique desde 2000. Nenhuma destas ratazanas morreu em serviço. Uma mina normal requer de um peso de 5 quilos ou mais para detonar, e os ratos mais pesados não ultrapassam o quilo e meio.
Um rato da Gâmbia pode viver por até oito anos, mas os ratos utilizados para este projeto estão se aposentando depois de seis anos, quando passam a ser alimentados por bananas e todos os tipos de guloseimas. Inclusive a ONG dá esses ratos em adoção, mediante uma pequena doação que servirá para financiar o projeto, já que nenhum desses governos retribui o trabalho incansável da Apopo.
Ou seja, você pode até continuar achando que estes animais são meio nojentos, mas definitivamente vai ter que admitir que eles estão fazendo um bom trabalho aqui.
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