Segundo nazista de lista de mais procurados do mundo morre em liberdade no Canadá
Ex-soldado das tropas da SS, Vladimir Katriuk estava à frente em lista formulada pelo centro Simon Wiesenthal, organização que investiga crimes do nazismo
O ex-soldado nazista de origem ucraniana Vladimir Katriuk morreu na última semana no Canadá aos 93 anos em liberdade, reportou a Associated Press nesta sexta-feira (29/06). Ele ocupava a segunda posição da lista dos 50 criminosos de guerra mais procurados do mundo formulada pelo centro Simon Wiesenthal, uma organização internacional de direitos humanos sediada em Los Angeles.
Reprodução/ Twitter
Imagem mostra Katriuk durante período em que servia forças nazistas e, depois, como um pacato cidadão canadense
O órgão – cujo nome presta homenagem a um dos principais “caçadores de nazistas” – é uma das mais ativas na investigação de pessoas envolvidas em crimes de nazismo. Segundo documentos de guerra, Katriuk foi membro do batalhão ucraniano das tropas da SS, entre 1942 e 1944.
No início do mês, Katriuk foi denunciado pela Rússia de ter tido papel fundamental na morte de centenas de civis em 1943 na cidade de Khatyn, que atualmente faz parte de Belarus. Ele negou as acusações.
Na ocasião, a embaixada da Rússia em Ottawa pediu às autoridades canadenses apoio à acusação criminal liderada pelo Comitê Investigativo da Federação Russa, que pedia que ele fosse extraditado a Moscou para ser julgado por crimes de guerra.
Reprodução/ Twitter
Imagem mostra Katriuk durante período em que servia forças nazistas e, depois, como um pacato cidadão canadense
O órgão – cujo nome presta homenagem a um dos principais “caçadores de nazistas” – é uma das mais ativas na investigação de pessoas envolvidas em crimes de nazismo. Segundo documentos de guerra, Katriuk foi membro do batalhão ucraniano das tropas da SS, entre 1942 e 1944.
No início do mês, Katriuk foi denunciado pela Rússia de ter tido papel fundamental na morte de centenas de civis em 1943 na cidade de Khatyn, que atualmente faz parte de Belarus. Ele negou as acusações.
Na ocasião, a embaixada da Rússia em Ottawa pediu às autoridades canadenses apoio à acusação criminal liderada pelo Comitê Investigativo da Federação Russa, que pedia que ele fosse extraditado a Moscou para ser julgado por crimes de guerra.
Em resposta, o governo canadense disse que ignoraria o pedido, alegando que nunca iria reconhecer a anexação russa da Crimeia, realizada em março de 2014, tampouco a interferência do Kremlin no conflito da Ucrânia.
Katriuk desertou das tropas nazistas quando partiu para a França em 1944. Após alguns anos em Paris, mudou-se definitivamente para o Canadá, em 1951. Anos depois, conseguiu cidadania canadense e viveu com sua mulher francesa em Ontário, onde ele trabalhava como apicultor.
Em 1991, a Corte Federal do Canadá acusou Katriuk de obter cidadania canadense sob falso testemunho por não contar às autoridades sobre suas colaborações com os nazistas, mas não conseguiu encontrar nenhuma evidência de que ele tivesse cometido atrocidades.
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