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domingo, 24 de agosto de 2014

EBOLA | Parece cena de ficção, mas não é. Na Libéria, soldados atiram e reprimem contra uma população que está isolada numa favela em Monróvia, capital do país.


EBOLA | Parece cena de ficção, mas não é. Na Libéria, 
soldados atiram e reprimem contra uma 
população que está isolada numa favela em Monróvia, 
capital do país. A área é uma 
das atingidas pelo vírus ebola. O ataque dos soldados é 
para impedir que moradores 
saiam da área em que estão confinados.
A Libéria está localizada na África Ocidental. Sem 
acesso aos medicamentos, 
africanos morrem. O controle do vírus e a sobrevivência 
destas pessoas depende do 
interesse da indústria farmacêutica em distribuir 
medicamentos que foram testados 
com sucesso. Um médico norte-americano infectado foi 
submetido a tratamento 
experimental com sucesso e recebeu alta nesta quarta-
feira. A droga é desenvolvida por uma grande empresa 
de biotecnologia, a Mapp Biopharmaceutical, que 
trabalha 
com o exército norte-americano. Por que, então, o 
mesmo tratamento não é oferecido 
aos africanos?
A resposta é tão simples quanto desumana: não 
interessa à indústria farmacêutica 
disponibilizar um medicamento para países pobres, que 
não terão recursos para 
pagar uma fortuna e em nada contribuirão com o lucro 
dessas empresas. A epidemia 
se alastra em países miseráveis, saqueados pelos países 
ricos. Enquanto isso, os 
doentes e a população ficam confinados e segregados 
nos chamados cordões 
sanitários, tendo a morte como destino certo.
(Foto: Daily Mail)

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